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POLÍTICA

Possibilidade de Paralisação

Valdemir Medrado, presidente da Associação dos Militares de Goiás, chama atenção de que o profissional militar está entre as 10 mais perigosas profissões, e o movimento visa a valorização do profissional.

No dia 15/02 às 14:00 hs em frente a Assembléia Legislativa, será realizada uma assembléia geral dos Policiais Militares do Estado de Goiás, que decidirá corporativamente se haverá uma paralisação das atividades dos policiais militares e bombeiros militares. O intuito é chamar a atenção das autoridades constituídas de que o funcionário público que compõe os quadros da Secretaria de Segurança Pública, deverá ser mais valorizado.

“Estes profissionais compõem a última fronteira entre a paz social e o caos. Se essa linha for rompida, como foi rompida no Espírito Santo e no Rio de Janeiro, nós teremos o caos também aqui no Estado de Goiás. Não é isso o que deseja a classe, pelo contrário, somos defensores da democracia, garantidores do direito de ir e vir do cidadão. Mas é necessário que o bem estar dos policiais também seja garantido”. Assim definiu Valdemir Siqueira Medrado, major da reserva, presidente da Associação da União dos Militares de Goiás, que está na linha de frente do movimento de paralisação, que deverá atingir profissionais militares em todo o Estado de Goiás.

REINVIDICAÇÕES

Valdemir aponta como causa principalmente um pacote de medidas elaborado pela Assembléia Legislativa do Estado de Goiás, que está para ser recebido por aquela casa, e que deverá ser recebido nos primeiros dias de trabalho do ano legislativo.

O que os policiais militares querem é a garantia do que ainda não foi perdido, em termos de direito. “O Estado se torna totalitário se não há democracia. Queremos garantir o cumprimento dos direitos constitucionais”, relata Valdemir Medrado.

Reivindicações da Associação dos Militares de Goiás

  • Garantia do cumprimento das decisões judiciais, primordialmente em relação à carga horária a ser cumprida pelos policiais militares (Portaria 2.550 de agosto de 2012).
  • Defesa do princípio da legalidade;
  • Contra o projeto de lei que prevê de redução de efetivo policial de 30.600 policiais para 16.000.
  • Cumprimento de decisão da ONU que prevê 1 policial para cada 200 habitantes. Atualmente é 1 policial para 4 mil habitantes.
  • Suprimento do déficit do efetivo, em tese, correspondente a 19.000 vagas.
  • Contra o concurso aberto pelo Estado de Goiás que reduz o salário de soldado em início de carreira em ⅓, em relação aos profissionais da ativa.
  • Revogação do aumento previdenciário em desfavor dos funcionários públicos do Estado de Goiás, que hoje pagam a maior porcentagem dentre os 27 entes federados, que está em 14,25%.


Finalmente, Valdemir alerta para o fato de que o que for decidido pela assembléia geral dos policiais militares e bombeiros será cumprido.

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