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Contra 'efeito Doria', eleição 2020 terá limite a autodoação de candidatos

As eleições de 2020 serão as primeiras que contará com um limite mais rígido fixado em lei para as doações que os candidatos podem fazer a si mesmos. O teto será de 10% do limite de gastos para o cargo em disputa e foi fixado em lei aprovada pelo Congre

As eleições de 2020 serão as primeiras que contará com um limite mais rígido fixado em lei para as doações que os candidatos podem fazer a si mesmos. O teto será de 10% do limite de gastos para o cargo em disputa e foi fixado em lei aprovada pelo Congresso Nacional em 2019.

O limite por cargo é fixado pelo TSE a cada eleição, com base na legislação eleitoral, e varia de acordo com o cargo e a cidade. O teto será de 10% do limite de gastos para o cargo em disputa e foi fixado em lei aprovada pelo Congresso Nacional em 2019.

O limite para o autofinanciamento visa a tentativa de evitar a vantagem dos candidatos muito ricos. O exemplo mais lembrado é o do empresário e atual governador de São Paulo, João Doria, que em 2016, quando foi eleito à prefeitura da capital paulista, doou R$ 4,4 milhões à própria campanha, o que equivale a 35% do total gasto por ele naquela eleição.

Os candidatos podiam doar dentro desse limite à própria campanha, ou seja, na prática, não havia restrições. Em 2014 uma decisão do TSE passou a limitar a doação a si próprio a metade do patrimônio do candidato. Até a eleição de 2012, o limite de gastos era fixado pelo partido e tinha que ser declarado à Justiça Eleitoral.

A eleição seguinte, de 2016, foi a primeira a ter um limite de gastos estabelecido por lei, mas ainda não havia limite a auto-doação de candidatos à própria campanha. A eleição de 2018 transcorreu sobre as mesmas regras, até a decisão do Congresso em 2019 sobre o novo teto que pode ser doado à própria campanha.

Com informações do Uol