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Jair e Michelle Bolsonaro: apostas nos programas sociais e no segmento evangélico

A campanha do ex-presidente Lula (PT) definiu a data dos primeiros comícios com participação do petista e do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB). Os primeiros atos acontecerão em São Paulo e em Belo Horizonte a partir desta terça-feira (16), quando já s

A campanha do ex-presidente Lula (PT) definiu a data dos primeiros comícios com participação do petista e do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB). Os primeiros atos acontecerão em São Paulo e em Belo Horizonte a partir desta terça-feira (16), quando já será permitido pedir votos e divulgar os números a serem usados nas urnas. A informação é do jornal Correio Braziliense.

“Temos a orientação para que a nossa militância comece no dia 16 forte nas redes e nas urnas. Lula é o nosso candidato, mas a campanha tem que ser apesar dele. Queremos que seja uma campanha assumida pelo povo", disse a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann.

A reunião da coordenação de campanha ocorreu em um hotel na zona sul da capital paulista. O grupo é formado por representantes dos nove partidos coligados: PT, PSB, PCdoB, PV, PSol, Rede, Cidadania, Avante e Agir.

No dia 16, quando a campanha eleitoral começa oficialmente, de acordo com a legislação, a ideia dos partidos é realizar um ato ainda em São Paulo. O evento deve ser realizado em porta de fábrica, já que Lula iniciou sua vida política como sindicalista, representando os metalúrgicos. Outra opção é realizar uma caminhada na Avenina Paulista, a principal da cidade. A decisão deve ser acertada ainda nesta semana.

No dia 18, já está marcado um ato em Belo Horizonte, Minas Gerais, com a presença do candidato ao governo mineiro Alexandre Kalil (PSD) e com o deputado federal André Janones (Avante-MG), que deixou a disputa presidencial e declarou apoio a Lula. Em 20 de agosto, a campanha volta para São Paulo para um novo ato. O destino seguinte será o Rio de Janeiro, ainda sem data definida.

"As pessoas têm, em cada estado, uma forma de fazer manifestação. Mas estamos orientando que a campanha seja colocada na rua", afirmou Gleisi. "Tem gente que vai fazer caminhada, tem gente que vai fazer pequenos atos".

Mobilização

 A campanha vai orientar os diretórios regionais e militância dos nove partidos da coligação a realizarem atos de engajamento. O foco não será só em comícios, mas em distribuição de material de campanha, como bottons, bandeiras e adesivaço nos carros.

Lula e Alckmin devem fazer um ato em porta de fábrica na Região Metropolitana de São Paulo —junto às centrais sindicais. Além de ligar Lula às raízes —ele ganhou projeção nacional como sindicalista no ABC—, a ideia será falar sobre o aumento do desemprego, diminuição do poder de compra do brasileiro nos últimos anos e crítica ao "uso eleitoral" do Auxílio Brasil de R$ 600, proposto pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) —pautas de que a campanha já tem tratado.

Segundo a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, os detalhes serão acertados ainda nesta semana. Outra opção, além da porta de fábrica, é fazer uma caminhada pela capital paulista. "A gente quer avaliar qual é a melhor atividade", disse a deputada.

O objetivo é não ter um ato único, voltado apenas a Lula, mas sim diversos regionais para que não só a imagem do ex-presidente seja destacada, mas também a de candidaturas locais. O PT quer mostrar que a campanha nacional não precisa da presença do candidato principal para ser tocada.