Home / Política

POLÍTICA

Deputado do PT chama Nikolas Ferreira de “viadinho” e dá tapa em outro deputado

Washington Quaquá deu um tapa na cara de Messias Donato após uma troca de ofensas entre parlamentares

Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil / CP Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil / CP

O deputado Washington Quaquá (PT-RJ) deu um tapa na cara do deputado Messias Donato (Republicanos-ES), após uma troca de ofensas entre parlamentares da situação e da oposição. A agressão ocorreu durante a sessão de promulgação da reforma tributária no Congresso Nacional, que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O incidente ocorreu quando Quaquá se dirigiu aos deputados que apoiavam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e que entoavam o coro de “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”. O petista disse que faria uma representação contra o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), e o chamou de “viadinho”. Donato, que estava ao lado de Nikolas, reagiu e segurou o braço de Quaquá, que revidou com um soco no rosto.

Confira:

Your browser doesn't support HTML5 video.

Reprodução: X Reprodução: X

A confusão se espalhou pelo plenário e foi registrada em vídeo pela assessoria de um dos envolvidos. Donato afirmou que vai registrar um boletim de ocorrência contra Quaquá, que admitiu a agressão e disse que não se arrepende. “Se me empurrar, dou de novo. A esquerda é muito passiva com a violência da direita. Comigo bateu, levou”, declarou.

Quaquá é um dos vice-presidentes do PT e, curiosamente, tinha uma relação cordial com alguns bolsonaristas. No início do ano, ele chegou a postar uma foto ao lado de Eduardo Pazuello (PL-RJ), ex-ministro da Saúde de Bolsonaro e hoje deputado federal.

A sessão de promulgação da reforma tributária foi marcada por manifestações favoráveis e contrárias a Lula, que discursou no evento e defendeu as mudanças na legislação. Os apoiadores do presidente cantaram “olê, olê, olê, olá; Lula, Lula”, enquanto os opositores protestaram com faixas e cartazes.

A reforma tributária foi aprovada pelo Congresso após meses de negociação e prevê a simplificação de impostos e a criação de um fundo de compensação para os estados e municípios.