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Dilma Rousseff pede estudo sobre corte de ministérios

Estadão
Cobrada publicamente pelos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para que reduza o número de ministérios e "corte na própria carne", a presidente Dilma Rousseff encomendou estudo à Casa Civil para que verifique a possibilidade de redução ou extinção de Pastas. Hoje, o primeiro escalão do governo tem 39 cargos com status de ministro.
Entre os ministérios, que poderão ser atingidos, estão os da Pesca e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), além de secretarias com status de ministério, como Assuntos Estratégicos, Direitos Humanos, Mulheres e Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Todos esses órgãos foram criados ou passaram a ter ministros no comando durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva à exceção do GSI, órgão que substituiu a Casa Militar. O governo está tratando do assunto com cuidado para evitar problemas com aliados e os segmentos sociais interessados nas Pastas.
Na campanha eleitoral do ano passado, Dilma defendeu o atual número de ministérios dizendo que eles fortalecem demandas de minorias e não trazem despesas consideráveis ao governo. Agora, a presidente avalia que a redução seria um gesto político que mostraria que o "ajuste fiscal é para valer" e que o governo está disposto a dividir o ônus com a sociedade. Na terça-feira (24), o presidente do Senado chegou a dizer que, "se aplaudimos o Mais Médicos, está na hora do Menos Ministérios".
No início da gestão na Casa Civil da então ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR), o Palácio do Planalto já havia preparado um estudo de redução de ministérios, mas decidiu não levar a proposta adiante por temer a repercussão entre os movimentos sociais. Hoje, o problema continua existindo e a ideia é conversar com os setores envolvidos, mostrando que as políticas daquelas Pastas não serão abandonadas.

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