Home / Política

POLÍTICA

Governo Dilma Rousseff tem aprovação de 12%

Mesmo com a estratégia de melhorar a comunicação com a população e de explicar os ajustes feitos pelo governo, a reprovação ao governo da presidente Dilma Rousseff continua expressivo. Segundo pesquisa CNI-Ibope divulgada ontem, 64% dos entrevistados consideram o governo ruim ou péssimo, e 74% dizem não confiar na presidente.

A pesquisa mostra que Dilma perdeu popularidade em todos os estratos avaliados pela pesquisa, como combate à fome, ao desemprego e à inflação e impostos.

Em dezembro, quando a última pesquisa CNI-Ibope foi divulgada, Dilma teve 40% de aprovação e 27% de reprovação. Agora, apenas 12% dos entrevistados avaliaram o governo positivamente, enquanto que 23% o consideraram regular.

A reprovação da maneira de governar da presidente também aumentou expressivamente, chegando a 78% da população. Apenas 19% dos entrevistados aprovam a maneira da petista de governar. Em dezembro, essa aprovação era de 52%.

A confiança em seu governo também despencou. A pesquisa mostra que apenas 24% das pessoas confiam na presidente, 74% dizem não confiar.

ELEITORES

A presidente está perdendo popularidade entre seus eleitores, mostrando uma certa decepção do eleitorado. A pesquisa mostrou que houve uma queda entre os eleitores da petista de 63% para 22% na avaliação positiva do governo. Dentre os eleitores do senador Aécio Neves (PSDB-MG), a queda foi de 12% para 2%.

A pesquisa mostra que 76% dos entrevistados avaliam que o segundo governo Dilma está sendo pior que o primeiro, 18% avaliam que os dois mandatos estão sendo iguais e apenas 4% dos ouvidos acham que o segundo mandato está sendo melhor.

Questionados sobre as perspectivas para os próximos anos de governo, 55% acham que o futuro do governo não será bom. Apenas 14% acreditam que o restante do governo será ótimo ou bom.

A pesquisa CNI-Ibope analisou o primeiro trimestre deste ano. Realizada entre os dias 21 e 25 de março, ouviu 2.002 pessoas em 142 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, e o grau de confiança é de 95%. Para o gerente-executivo de pesquisa e competitividade da CNI, Renato da Fonseca, os resultados negativos são decorrentes da crise econômica e do ajuste fiscal forte promovido pelo governo.

Leia também:

  

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias