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Caiado: governo só enxerga “excessos” em direitos trabalhistas

O líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO), lamentou a aprovação no Senado da MP 664 na quinta-feira (27). De acordo com o senador, não faz qualquer sentido a alegação do governo de que as medidas do ajuste fiscal são "necessárias para corrigir distorções".

"Quer dizer que o abono salarial é uma distorção? Um direito garantido em norma constitucional para os trabalhadores é um excesso? Interessante que estamos assistindo todos os excessos no BNDES, na Petrobras e nos fundos de pensão sem nenhuma posição crítica do governo", ressaltou Caiado.

Para o democrata, a medida que limitou o acesso à pensão por morte e auxílio-doença é uma insensibilidade com famílias que poderão passar por fatalidades.

"Com a MP 664 que foi aprovada, o PT criou nova tese: o governo forçará o cidadão a fazer um compromisso com o dia de sua morte. Se um casal abaixo dos 25 anos quiser se casar e ter filhos, qualquer tragédia nessa família será ampliada com uma pensão de apenas três anos. O PT decidiu uma coisa que é divina, ele quer saber o tempo de vida das pessoas", criticou.

Fator previdenciário

Ronaldo Caiado também comentou a manobra governista que deixou o fator previdenciário passar no texto diante da iminência da caducidade da medida.

"Infelizmente, sabemos que a flexibilização do fato previdenciário incluído no texto que veio da Câmara será vetada pela presidente. Faremos um novo embate no Congresso pela derrubada desse veto", anunciou.

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