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Prefeitura extingue 9 secretarias, corta 1341 cargos comissionados

Com turbulência a sessão de ontem que se estendeu após as 14h, realizada na Câmara Municipal de Goiânia durante a primeira votação do Projeto de Reforma Administrativa, encaminhado pelo prefeito Paulo Garcia. Por 21 votos favoráveis e 10 contrários, foi aprovado o projeto do Executivo.

Os principais pontos de discórdia entre vereadores da oposição e da base aliada da Prefeitura de Goiânia foram quanto à manutenção do Gabinete Militar, manutenção de três das atuais cinco secretarias extraordinárias, extinção do Fundo Municipal do Meio Ambiente, manutenção do pagamento de jetons (gratificação para participar de reuniões em horário de trabalho) e permanência de 12 funcionários na folha de pagamento da extinta Comdata.

Pelo projeto aprovado, foram extintos 1.685 cargos comissionados e criados 1.239 - o que significa, na prática, 446 cargos comissionados a menos na estrutura administrativa. De acordo com valores levantados pela relatora do projeto, Dra. Cristina Lopes (PSDB), a economia será de apenas 30 milhões dos 83 milhões pretendidos inicialmente pela Prefeitura de Goiânia.

No decorrer da sessão ordinária, diversas emendas foram apresentadas pelos vereadores de oposição ao Paço Municipal. Todas foram rejeitadas, assim como dois pedidos de vistas feitos pelos vereadores Djalma Araújo (SDD) e Tayrone (sem partido). Acusando a Mesa Diretora, presidida por Anselmo Pereira (PSDB), de "manobrar" a votação de seu pedido, Tayrone solicitou impugnação do processo de votação, afirmando que o mesmo" não foi finalizado, tendo em vista que muitos vereadores não haviam votado".

De acordo com Carlos Soares, líder do prefeito na Câmara, a reforma gera economia já que corta gastos e gratificações. E defendeu a manutenção de três secretarias extraordinárias, tendo em vista a "viabilização de projetos como o do BRT e do Macambira-Anicuns". O petista ainda acrescenta que a prefeitura de Goiânia continuará com a ideia de eocnomizar R$83 milhões até o final do mandato de Paulo Garcia. Segundo ele foram extintas nove secretarias e 1341 cargos comissionados.

Votação

Vereadores que votaram favoráveis ao projeto da Reforma Administrativa: Antonio Uchôa (PSL), Carlos Soares (PT), Cida Garcêz (SDD), Clécio Alves (PMDB), Célia Valadão (PMDB), Denício Trindade (PMDB), Divino Rodrigues (PROS), Edson Automóveis (PMN), Fábio Caixeta (PMN), Felisberto Tavares (PR), Izídio Alves (PMDB), Jorge do Hugo (PSL), Milton Mercêz (PTB), Paulinho Graus (PDT), Paulo Borges (PMDB), Paulo da Farmácia (Pros), Paulo Magalhães (SDD), Richard Nixon (PRTB), Rogério Cruz (PRB), Wellington Peixoto (Pros) e Zander Fábio (PSL).

Vereadores que votaram contra o projeto da Reforma Administrativa: Djalma Araújo (SDD), Dr. Bernardo do Cais (PSC), Dr. Gian (PSDB), Dra. Cristina Lopes (PSDB), Elias Vaz (PSB), Fábio Lima (PRTB), Geovani Antonio (PSDB), Tatiana Lemos (PC do B), Tayrone (sem partido) e Thiago Albernaz (PSDB).

Não votaram o presidente da Casa, Anselmo Pereira (que só votaria no caso de empate), e os vereadores Deivison Costa (que estava viajando), Mizair Lemes Júnior (PMDB) e Pedro Azulão Júnior (PSB). (Com informações da Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal)

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