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POLÍTICA

PMDB abre portas para Caiado

O primeiro passo para que o Democratas e o PMDB fortaleçam a aliança para as eleições municipais de 2016 foi dado em reunião política promovida na última segunda-feira, em Inhumas. A avaliação é do senador Ronaldo Caiado (Democratas), que participou do encontro organizado pelo ex-deputado estadual José Essado (PMDB) com a presença de mais de 200 pessoas, dentre elas os deputados José Nelto, Daniel Vilela e Pedro Chaves. Em seus discursos, os peemedebistas enalteceram a atuação de Ronaldo Caiado no Senado e reforçaram a aliança do partido com o Democratas.

“Estamos dando o primeiro passo para chegarmos bem articulados e com alianças bem montadas para 2016, fortalecendo as nossas bases. Buscamos um entendimento para escolhermos os candidatos mais competitivos em cada cidade de Goiás”, explicou o parlamentar, que assegurou que esta reunião abrirá uma sucessão de novos encontros que visam aumentar o entrosamento do Democratas com o PMDB.

Em discurso para lideranças de Inhumas e de cidades como Caturaí, Araçu, Nova Veneza, Damolândia e Acreúna, Ronaldo Caiado garantiu que ninguém é dono de candidatura e que os nomes definidos nas cidades para as disputas municipais serão aqueles que se mostrarem mais competitivos. “A pessoa tem de mostrar prestígio para disputar uma eleição no seu município. Tudo depende de nossa articulação e de não deixarmos as discussões para a última hora. E o pontapé inicial deste processo ocorre aqui, em Inhumas”, disse em seu discurso.

O senador garantiu ainda que, no caso de Inhumas, o nome de consenso terá sua presença em palanque. Isso porque Inhumas é uma cidade pela qual o parlamentar tem atenção especial e que sempre buscou contribuir em seu trabalho na Câmara dos Deputados. Ronaldo Caiado é autor de emendas de R$ 1 milhão para Inhumas, enviadas durante seu mandato como deputado federal.

Prestígio

No encontro, os deputados do PMDB enalteceram a atuação de Ronaldo Caiado no Senado e o seu papel como oposição também em Goiás. Para José Essado, o democrata se destaca no cenário nacional por sua atuação firme e destemida. “Só assim o Brasil poderá voltar a ser grande, sem corrupção”, defendeu.

Líder do PMDB na Assembleia, o deputado estadual José Nelto afirmou que para o seu partido é um orgulho ter ajudado a garantir a vitória de Ronaldo Caiado nas últimas eleições. “Ele é hoje, disparado, o melhor senador do Brasil. As portas do PMDB estão escancaradas para que o senhor possa se filiar”, insistiu.

O deputado federal Daniel Vilela fez coro às afirmações. “Ronaldo Caiado representa hoje no Senado os peemedebistas que estiveram ao seu lado em 2014. Temos orgulho de seu trabalho no Senado e será bem-vindo se vier para as fileiras do PMDB”, afirmou.

Para Pedro Chaves, o PMDB não tinha dúvidas quando abraçou a candidatura do democrata de que ele destacaria Goiás nacionalmente. “Caiado dignifica o Estado e o PMDB. Sempre confiamos em seu trabalho.”

Críticas ao governo

O encontro também foi marcado por críticas da oposição ao governador Marconi Perillo (PSDB). Ronaldo Caiado destacou a importância de os partidos se aliarem para mudar as práticas hoje correntes na política em Goiás.

“Não vamos tolerar que continue o que o governo atual criou, que foi um verdadeiro desserviço à política. Os homens deste Estado sempre lutaram por seus princípios, mas o governador transformou a política em balcão de negócios. Temos de mostrar que esse tipo de política, alicerçada na corrupção e no uso da máquina pública, não prolifera mais”, defendeu. “Governante tem de ter credibilidade moral e não achar que a máquina pública é máquina de enriquecimento pessoal”, arrematou.

A perspectiva de privatização da Celg também foi alvo de críticas do parlamentar, que relembrou a atuação de Marconi Perillo para que o ex-governador Alcides Rodrigues não viabilizasse o empréstimo que manteria 92% das ações da empresa para o Estado. “Entregaram 51% da empresa para Eletrobras e ficaram com os passivos trabalhistas. Agora querem privatizar a Celg. Que empresa, visando o lucro, irá atender as regiões onde a demanda é menor?”, questionou.

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