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POLÍTICA

Trabalhadores protestam contra privatização

Renato Dias,Da editoria de Política&Justiça

O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Urbanitárias do Estado de Goiás (Stiueg), que reúne os servidores da Companhia Energética de Goiás (Celg), da Saneamento de Goiás (Saneago), da Usina Hidrelétrica de Cachoeira Dourada, assim como da Companhia Hidrelétrica do Vale do São Patrício, realizou, ontem, ato contra a privatização da empresa. Ele foi coordenado pelo sindicalista João Maria, vinculado ao Conlutas.

— A desestatização da companhia energética não é o melhor caminho!

Animado, o dirigente anuncia a criação de uma Comissão Parlamentar Suprapartidária, que envolve o deputado federal Rubens Otoni (PT), o deputado estadual José Nelto (PMDB) e até o vereador Paulo Magalhães (SDD). A ideia inicial é realizar uma caravana até Brasília, Capital da República, ir ao Congresso, agendar audiência no Ministério de Minas e Energia e até tentar um encontro com a presidente da República, Dilma Rousseff.

– A área de energia é estratégica, afeta a soberania nacional e deve continuar sob tutela estatal.

João Maria teme que a privatização da Celg gere a demissão de servidores da instituição. No mercado, a rotatividade de mão de obra é elevada, denuncia. Mais: o líder sindical acredita na queda da qualidade dos serviços prestados à população. O risco de apagão aumentará, dispara. As tarifas devem subir, crê. O que prejudicará, em tempos de crise na economia, os bolsos dos trabalhadores e das donas de casa, lamenta, em tom de indignação.

– É preciso barrar a venda da Celg e modernizar o sistema elétrico no Brasil e em Goiás!

O diretor-presidente do Stiueg alerta que, caso ocorra a privatização, programas sociais, como a energia para o homem do campo, não serão mais executados pela iniciativa privada. Ele informa ainda ao Diário da Manhã que a segunda maior tarifa do Brasil é a da Companha do Vale do São Patrício. Um absurdo, define. A crise começou com a venda Usina de São Domingos e a desestatização da Cachoeira Dourada, em 1997, sublinha.

Medidas

– Atuaremos no campo jurídico, acionaremos o MP e a Justiça Federal, na esfera política, com uma Frente Parlamentar, e social, com a mobilização dos trabalhadores e da sociedade!

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