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O vice-prefeito Agenor Mariano (PMDB) comandou o Executivo, semana passada, durante a viagem de Paulo Garcia (PT) ao Vaticano. Discreto, o peemedebista evitou polêmicas e marcou sua curta passagem como prefeito liderando um mutirão de serviços e limpeza na região Sudeste. "Estartamos a realização e construção da Avenida Barbosa Rodrigues. Nós também recolhemos 3,5 mil toneladas de entulhos que estavam em todos esses bairros que nós falamos", disse ao site A Redação.
Agenor era figura de proa nas gestão de Iris Rezende, mas na administração de Paulo Garcia o peemedebista sempre foi coadjuvante e nunca fez muita questão de ser aliado de primeira hora do prefeito.
Com o passar do tempo e o abalo nas relação entre PT-PMDB, o papel de Agenor foi ficando cada vez mais no ocaso. O falta de entrosamento com Paulo Garcia é percebida quando Agenor é questionado sobre a situação financeira da prefeitura e o jeito de governar do aliado.
"Olha, pelo fato de eu ser o vice-prefeito não é de minhas atribuições analisar analiticamente os balancetes. Esse é o processo que ocorre ente o prefeito e seu secretário de Finanças. Então, o grau de recuperação de melhorias eu não sei te dizer".
A resposta mais curiosa, Agenor dá quando é perguntado se Paulo Garcia é bom prefeito. "Eu sou suspeito para falar dele. Deixo a população responder".
Agenor Mariano garante que a recente aproximação entre Paulo Garcia e o governador Marconi Perillo (PSDB) é restrita ao campo administrativo. "Não acredito em uma aproximação política, mas sim administrativa. O prefeito Paulo Garcia é um homem muito polido e educado. Talvez a imprensa tenha confundido essa gentileza, mas sempre foi assim".
