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Base marconista quer manter os 200 prefeitos

O Palácio das Esmeraldas vai atuar, nas eleições do ano que vem, para eleger e reeleger 200 dos 246 prefeitos goianos, quantitativo que dispõe hoje no mapa político municipalista. Neste caso, a oposição alcançaria apenas 46 prefeituras.

A conta governista inclui como vitória da base aliada inúmeros prefeitos que serão candidatos pelo PMDB, PT, DEM, PSB e outras legendas menores, a exemplo do que ocorreu nas eleições de 2012.

O secretário estadual de Articulação Política, Sérgio Cardoso, diz que, após as eleições, o prefeito, seja de situação ou oposição, se preocupa com a "governabilidade", ou seja, em viabilizar a sua gestão e, para isso, busca aproximação com o governo do Estado. "Prefeito sem obra é prefeito sem futuro. Por isso, encerrada a eleição, o prefeito busca parceria administrativa. E o governador Marconi Perillo, por ser municipalista, sempre firmou parceria com os prefeitos, independente de sigla partidária, independente se se trata de um político aliado ou adversário."

Hoje, a base aliada do governo Marconi conta com apoio de importantes prefeituras, independente da sigla partidária do gestor, como São Miguel do Araguaia, Goianésia, Senador Canedo, Trindade, Piracanjuba, Catalão, Ipameri, Pires do Rio, Cristalina, Luziânia, Formosa, Águas Lindas, Campos Belos, Minaçu, Niquelândia, Iporá, São Luiz dos Montes Belos, Palmeiras de Goiás, Rio Verde, Quirinópolis, Goiatuba, Itumbiara, Morrinhos, Caladas Novas e Itumbiara.

O Palácio das Esmeraldas espera que os partidos que integram a base aliada, principalmente o PSDB, PP, PSD, PTB e PDT, conquistem as prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Jataí, Mineiros, Porangatu, Uruaçu, Ceres, Jaraguá, Valparaiso de Goiás, Novo Gama e Santa Helena de Goiás, hoje administradas pela oposição.

crescimento

O presidente estadual do PSDB, Afrêni Gonçalves, e o vice-governador e presidente estadual do PP, José Eliton, preveem vitória expressiva dos seus partidos nas eleições municipais do ano que vem.

Além de candidaturas próprias competitivas, o PSDB e PP irão receber, a partir desta semana, filiações da maioria dos 21 prefeitos do PMDB e dos 16 chefes de Executivos municipais do DEM. Os peemedebistas e democratas estão abandonando as suas legendas, em razão da decisão tomada pelos comandos partidários de negar registro às candidaturas a prefeito e vice-prefeito a quem tenha trocado o palanque de Iris Rezende pelo o de Marconi Perillo na campanha eleitoral do ano passado.

Com 52 prefeitos, o PSDB almeja eleger, ano que vem, 100 chefes de Executivo, conforme previsão do presidente Afrêni Gonçalves. "Vamos estar presentes em todas as regiões do Estado, com candidatos fortes na disputa pelas prefeituras e câmaras municipais."

Vice-governador José Eliton, presidente estadual do PP, já trabalha para ampliar o quantitativo de prefeitos de seu partido. Atualmente com 19 chefes de Executivo municipal, o PP atua para, pelo menos, triplicar esse número. "Queremos eleger um número significativo de prefeitos e vereadores pelo PP. Há um entusiasmo muito grande no interior do Estado e, juntamente, com os partidos aliados, iremos conquistar, nas urnas, uma vitória memorável nas eleições de 2016", diz José Eliton.

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