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Dilma tem 9% de aprovação e ameça recorde de Sarney de 7%

A aprovação ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) chegou a 9%, segundo pesquisa Ibope encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgada ontem (1º). De acordo com a pesquisa, 9% dos entrevistados consideravam o governo Dilma como “ótimo ou bom”. A pesquisa indica ainda que 21% dos entrevistados avaliam o governo como “regular” e 68% dos entrevistados classificam o governo como “ruim ou péssimo”.

Na pesquisa anterior, divulgada em março de 2015, o percentual dos entrevistados que avaliavam o governo como “ótimo ou bom” era de 12%. Os que classificavam o governo como “regular” totalizavam 23% e os que avaliavam o governo como “ruim ou péssimo” somavam 64%.

Esta é a segunda pesquisa CNI/Ibope divulgada desde o início do segundo mandato da presidente petista. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Os menores índices de avaliação de governo registrados pela pesquisa foram nos meses de junho e julho de 1989, durante a gestão do ex-presidente José Sarney (PMDB). Nesses dois meses, o percentual dos entrevistados que classificou o governo como “ótimo e bom” foi de 7%.

Já em relação à aprovação à maneira de governar, a série histórica da pesquisa CNI/Ibope começou a ser feita durante o governo do ex-presidente Fernando Collor (PTB), mas foi sistematizada a partir do primeiro mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Os 15% de aprovação obtidos por Dilma são o índice mais baixo de toda a série histórica registrada pela pesquisa.

A pesquisa avaliou também o índice de confiança na presidente Dilma. Segundo o Ibope, em junho, 20% dos entrevistados afirmaram confiar na presidente. Em março deste ano, o índice chegava a 24%. Na série histórica, apenas Sarney obteve um índice de confiança menor que Dilma. Em junho de 1989, apenas 16% dos entrevistados diziam confiar no então presidente.

Já os que afirmaram não confiar na presidente Dilma, em junho deste ano, somam 78%. Em março, este índice era de 74%. Novamente, apenas Sarney superou Dilma neste quesito. Em junho de 1989, 80% dos entrevistados afirmavam não confiar no presidente.

A pesquisa foi feita entre os dias 18 e 21 de junho e ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios de todo o Brasil. O grau de confiança é de 95%.

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