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Gustavo Sebba ressalta omissão do governo federal

A Comissão de Saúde e Promoção Social, presidida pelo deputado Gustavo Sebba (PSDB), realizou, ontem, visita técnica ao Hospital Araújo Jorge – Associação de Combate ao Câncer de Goiás (ACCG) em Goiânia. Os membros da Comissão foram recebidos pelo presidente da ACCG, Alexandre Meneghini, e por membros da entidade.

Para o presidente da ACCG, Alexandre Meneghini, o maior problema da instituição é o desequilíbrio financeiro. "O hospital, que é referência em tratamento de câncer em Goiás, passa por dificuldades e a sociedade e o governo precisam nos ajudar a manter seu pleno funcionamento”. Conforme destacou o presidente a ACCG, tem buscado uma reengenharia das dívidas que chegam a R$ 70 milhões. “É uma dívida pesada e está aumentando pela inflação”.

Alexandre Meneghini disse que o governo estadual tem ajudado, porém o maior responsável é o governo federal O presidente salientou que a unidade de Anápolis não tem estrutura completa como a de Goiânia. “A unidades podem fechar se não houver financiamento do governo federal”. Alexandre Meneghini explicou que apenas em junho deste ano o gasto com energia elétrica foi de mais de R$ 90 mil, aumento de 40%. “Estamos fazendo um plano de redução de gastos e redução de 12% no quadro de pessoal, mas não podemos comprometer a qualidade do atendimento”.

Gustavo Sebba lembrou que a visita ao Hospital do Câncer faz parte de uma agenda cujo objetivo principal é dar aos membros da Comissão de Saúde da Assembleia Legisaltiva conhecimento das reais condições oferecidas pelas entidades de saúde do Estado. “O Hospital do Câncer de Goiânia realiza um trabalho brilhante e a maioria de seus atendimentos é realizada pelo SUS. Como todas entidades filantrópicas do País passam por dificuldades pela falta de repasse do governo federal, Goiânia não é diferente, hoje o Araújo Jorge deve R$ 70 milhões”, frisou o parlamentar.

O parlamentar ressaltou que o Araújo Jorge realiza um trabalho brilhante e cerca de 85% dos atendimentos são pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e que tem tentado economizar para amenizar as dificuldades. Gustavo Sebba ainda mencionou que há omissão do governo federal com uma tabela defasada e o investimento para a instalação dos aparelhos não foi feito.

O deputado disse também que é preciso um investimento maior na área da saúde, mas em vez disso o repasse tem diminuído muito. "Estamos trabalhando para hospitais não fecharem as portas. O governo do Estado tem contribuído e o papel do Legislativo é cobrar. Tivemos acesso a números e estamos coletando dados técnicos para debater com os governos estadual e federal proposta e soluções. Temos visto cortes pelo governo federal e as previsões são de dificuldade”.

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