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POLÍTICA

Marconi: “Não há restrição, nem predileção por ninguém”

O governador Marconi Perillo afirmou que, no momento certo, o PSDB e aliados vão discutir, de forma democrática, um projeto para o município de Goiânia, visando as eleições de 2016. "Eu não mando no partido e não vou impor nada. O PSDB vai, democraticamente, discutir um projeto para Goiânia. Não é um debate para eu presidir e nem é um debate para agora".

Questionado sobre possíveis insatisfações de deputados federais com os rumos que o PSDB vem tomando em relação à sucessão na Capital, o que poderá implicar em desfiliações, o governador disse que não tem predileção nem restrição a quem quer que seja, numa alusão ao presidente da Agetop, Jayme Rincón. A troca de partido só poderá ocorrer a um parlamentar, caso o Congresso Nacional aprove uma janela, de trinta dias.

Sobre a especulação de que o Delegado Waldir poderá deixar o PSDB para candidatar-se a prefeito de Goiânia por outra legenda, Marconi Perillo ressaltou que o PSDB irá respeitar as opções por desfiliação. "Essa é uma decisão de foro íntimo. Tem gente que virá para o PSDB e outros possivelmente vão sair. Vamos respeitar a opinião daqueles que quiserem sair. O PSDB é um partido ao qual se entra, não do qual se sai. Agora, se alguém achar que não tem espaço e precisa assegurar isso em outro partido, tudo bem."

O governador disse ter liderança forte e voz respeitada no PSDB goiano, mas que não faz imposições. Marconi revelou ter solicitado à bancada federal que escolhesse um nome para indicação à vice-presidência do PSDB nacional, depois de acerto com o presidente nacional do partido, Aécio Neves. “Eles se reuniram e fizeram a indicação. Eu não dei palpite. Aliás, pedi até para escreverem, para que seja realmente uma indicação oficial. A responsabilidade é deles”. A bancada federal optou por Giuseppe Vecci.

O governador lembrou que, de sua parte, tem procurado "cavar espaços", citando, ainda, a presidência da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara Federal, entregue a Fábio Sousa.

Plano nacional

Indagado sobre uma possível disputa interna no PSDB nacional para a escolha do candidato à sucessão presidencial, em 2018, o governador disse que pretende se manter a distância, por enquanto: "Goiano ainda é mais habilidoso que os mineiros. Vou ficar quietinho aqui no nosso canto. Senão apanha de todo lado. Apanha do governo federal, apanha do partido. Pra que isso? Deixa eu quieto aqui no meu canto. Essa briga não é comigo, é São Paulo e Minas", ressaltou, ao afirmar que Aécio Neves é favorito por liderar as pesquisas eleitorais.

"Nós estamos todos no jogo. Eu não sou menor que eles no partido. Na hora certa, vamos conversar sobre esse assunto. Não tenho vaidade nenhuma para ser candidato a outros cargos, mas é claro que a minha opinião vai ser levada em consideração."

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