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POLÍTICA

Pelo Facebook, Lula rebate Marconi e FHC

Pela segunda vez, o governador Marconi Perillo utilizou o palanque de uma convenção do PSDB para atirar farpas contra a administração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). E, pela segunda vez, Lula preferiu não responder diretamente ao tucano-mor de Goiás. Em sua página no Facebook, ontem, o ex-presidente rebateu a fala de Perillo e o discurso feito  por seu antecessor, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Em sua fala, Marconi chamou Lula de “canalha” e, assim como FHC, culpou o PT de "quebrar o Brasil".

Lula foi direto ao ponto:

“O PSDB diz que os governos do PT quebraram o País, mas o discurso dos tucanos não está de acordo com a realidade dos resultados dos seus governos. O Brasil, antes e depois dos governos Lula e Dilma Rousseff, apresenta muitas diferenças, mas são todas positivas”, rebateu Lula.

O ex-presidente petista publicou três gráficos com dados relacionados à criação de empregos, reservas internacionais, dívida do setor público, investimentos no País e crescimento econômico (PIB), todos em comparação às duas gestões, do PSDB e do PT.

Reação ao golpismo

Em manifesto, parlamentares e militantes de movimentos populares, entre eles o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST); a Comissão Pastoral da Terra (CPT); movimento sindical, tendo como representantes a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Associação Brasileira das Rádios Comunitárias (Abraco), a  Federação Única dos Petroleiros (FUP), entre outros, e também movimentos pastorais e militantes de partidos políticos (PT, PMDB, PCdoB), reagiram ao golpismo da expresso pelo PSDB, durante a sua convenção, contra a presidente Dilma Rousseff. O grupo também denuncia “justiceiros” do Judiciário, em referência à condução da Lava Jato pelo juiz Sérgio Moro e pela força-tarefa do MP (ver box).

“Perderam no voto e agora querem ganhar no tapetão. Fora golpistas! Democracia neles!”, publicou o presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, em sua página no Twitter.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ressaltou que falar em impeachment é “despudor democrático”. O ministro Pepe Vargas, dos Direitos Humanos, argumentou que “não há base política nem jurídica para o impeachment” e que qualquer tentativa nesse sentido seria “golpe”.

Virtual candidato à presidência pelo PSDB, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, evitou o discurso fascista e golpista. Prudente diz que falta muito tempo para eleição, destacando que prefere fazer a disputa no campo democrático.

Durante coletiva, Geraldo Alckmin evitou comentar a possibilidade de o PSDB apoiar abertamente o impeachment da presidente Dilma Rousseff, tese golpista que tem como principal defensor o senador Aécio Neves, reeleito presidente nacional do partido e seu principal adversário na disputa pela candidatura à presidência em 2018.

"Temos (o PSDB) que ajudar o Brasil e principalmente não deixar que a conta caía na população mais pobre e nos trabalhadores”, respondeu Alckmin, após discursar na abertura da Feira de Calçados Francal. "É emprego, emprego e emprego. É preservar o emprego. Aqui está um bom exemplo”, disse Alckmin, em referência à feira.

Alckmin voltou a minimizar a disputa interna entre ele e o senador Aécio Neves pela candidatura presidencial dos tucanos em 2018. Segundo Alckmin, falta muito tempo para a próxima eleição. "Candidatura presidencial não se persegue nem se recusa, se for convocado, mas tudo tem seu tempo", disse o governador, reiterando que ainda tem "muito tempo" até o próximo pleito presidencial.

Esta foi a primeira declaração pública do governador paulista depois do discurso na convenção nacional do PSDB. No encontro com os correligionários no domingo, Alckmin fez duras críticas ao PT dizendo que o partido "contaminou" o Estado como um "parasita". (Com informações do site Brasil247)

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