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Câmara mantém veto a projeto que estipulava prazos para atendimento de saúde

No retorno do recesso legislativo, vereadores decidiram, por 11 votos a 8, manter o veto do prefeito Paulo Garcia ao projeto do vereador Elias Vaz (PSB) que dispõe sobre tempo para a realização de procedimentos médicos na rede pública de Saúde. Segundo a proposta, o máximo de espera do paciente deveria ser de 15 dias para exames médicos, 30 dias para consultas e 60 dias para cirurgias eletivas. Para pacientes com doenças graves e crianças até 12 anos, pessoas com necessidades especiais e gestantes, os prazos seriam reduzidos.

O vereador Elias Vaz lamenta a decisão do prefeito e da Câmara Municipal de vetar projeto que pretendia oferecer atendimento mais digno aos usuários da rede pública. “Infelizmente quem sofre com essa medida é o cidadão. Quando você estabelece prazos significa que, na prática, a prefeitura tem obrigação de fazer. Mas hoje a prefeitura não se responsabiliza com o tempo que o paciente terá que esperar pelo atendimento, o que compromete a própria essência do serviço. Submeter o cidadão a longos períodos de espera significa, muitas vezes, negar o direito básico à saúde, previsto pela Constituição. Além da questão humanística, também é um equívoco administrativo. Se uma pessoa tem uma doença e demora a ser tratada, além de ficar sofrendo, provavelmente o tratamento custará mais caro aos cofres municipais”, afirma Elias.

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