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Crimeia esquece política e atrai turismo com festival de jazz até domingo

Karina Cardoso, enviada especial da Rádio Nacional FM Brasília


O primeiro-ministro da República da Crimeia, Sergey Aksenov, durante conferência de abertura do Koktebel Jazz Party, hoje (28), não se pronunciou acerca da instabilidade política que envolve a península desde sua incorporação à Rússia, em março do ano passado.

Aksenov apenas ressaltou que a Crimeia não está em situação de violência e que festivais como o que acontece em Koktebel são fundamentais para atrair o turismo e transformar a república autônoma em referência cultural da Rússia.

“As autoridades da República apoiam plenamente este festival que é de grande importância para a Crimeia. Não tenho dúvida de sua utilidade para o nosso turismo. Além disso, possibilita que artistas possam mostrar o seu trabalho”, ressaltou o primeiro-ministro.

Em 16 de março de 2014, 93% da população decidiram, por meio de referendo, a separação da Crimeia em relação à Ucrânia e a consequente integração a Rússia. Após o referendo, os legisladores da Crimeia votaram formalmente a separação da Ucrânia e o pedido para fazer parte da Federação Russa. A legitimidade da votação, no entanto, foi rejeitada pelo governo ucraniano e por parte da comunidade internacional.

Apesar das questões políticas, durante a conferência o primeiro-ministro focou somente a importância do festival internacional para a cultura da Crimeia e disse que apoia “o trabalho e o desenvolvimento de instituições de ensino de música na Crimeia, sobretudo o jazz”.

Desde a reunificação, a Crimeia tem se tornado um dos destinos mais populares para os turistas russos, satisfeitos com a atual situação da península. O Koktebel Jazz Party segue até domingo (30) e reúne importantes nomes do jazz e do blues clássico e contemporâneo.

Por Karina Cardoso, enviada especial da Rádio Nacional FM Brasília

Editor Jorge Wamburg

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