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O prefeito de Bom Jardim de Goiás, Cleudes Bernardes da Costa, o Baré, foi vítima de ameaça de morte a ele e a sua família. As paredes do ginásio de esportes da cidade amanheceram no último sábado, 8, com frases contendo ameaças contra sua família.
“Baré, FDP, vamos matar sua família”, dizia a frase ameaçadora. Outras frases com conteúdo ofensivo à família também foram escritas em outras partes do ginásio. Logo que os funcionários do ginásio chegaram para o trabalho foram surpreendidos com a pichação.
Segundo o prefeito Cleudes Baré, as ameaças não lhe preocupam diretamente, mas quanto a sua família o fato causa apreensão. “Não temo por minha vida, mas de minha esposa e meus filhos que nada têm a ver com a atividade política”, explica.
Assim que soube da pichação o prefeito comunicou ao governador Marconi Perillo sobre as ameaças. O governador determinou ao secretário da Segurança Pública, Joaquim Mesquita, que tomasse providências para apurar a autoria do fato e encontrar os responsáveis, além de garantir a segurança do prefeito e de sua família. O delegado da Polícia Civil de Caiapônia, Marlon Souza Luz, foi para Bom Jardim com uma equipe de policiais e peritos para iniciar as investigações. A grafia será fundamental para identificar os autores da ameaça.
O prefeito lembrou as mortes do prefeito de Matrinchã e de sua esposa ocorridos na última semana e frisou que fatos como esse são preocupantes. “A banalização da violência atinge a todos sem distinção e não podemos ficar alheios a esse tipo de ameaça”.
Cleudes Baré foi vítima de um atentado à sua vida em 2012 em plena campanha pela reeleição. Ele foi alvejado com um tiro de escopeta calibre 12 que lhe atingiu o ombro esquerdo e por pouco não foi fatal. O prefeito estava saindo de sua chácara quando recebeu o tiro. Antes que o agressor pudesse recarregar a arma Cleudes Baré conseguiu fugir. Ele foi trazido para Goiânia onde ficou um mês internado, sobreviveu e retornou para Bom Jardim de Goiás para retomar a campanha e vencer a eleição. O acusado, um policial militar que havia trabalhado na cidade, foi condenado pela tentativa de homicídio, mas nunca revelou o mandante.
