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POLÍTICA

“O País vive maior crise política e econômica dos últimos 30 anos”

O governo estadual deve receber neste mês empréstimo de R$ 375 milhões do Banco do Brasil. O contrato foi assinado na semana passada e aguarda apenas sua publicação no Diário Oficial da União. A maior parte dos recursos, por volta de R$ 284 milhões, serão utilizados para concluir o Centro de Excelência de Goiânia, um viaduto na GO-080 e a duplicação de Nerópolis até São Francisco.

Segundo a Agetop, a agência de obras do Estado, as obras estão em estágio final, mas praticamente paralisadas por atrasos nos pagamentos. O governador Marconi Perillo (PSDB) reconhece que “algumas obras” do Estado sofreram “desaceleração” por conta da “maior crise econômica no País dos últimos 30 anos”. Mas prometeu concluir todas até o final do seu mandato em 2018.

Crise e prioridades

Eu não me lembro de nenhuma crise nos últimos 30 anos tão séria como essa crise econômica. Uma crise política muito séria e, além disso, uma crise ética, moral. Em Goiás, tomamos as providências para atenuar, o máximo possível, os efeitos dessa crise e garantir a continuidade de programas e obras estratégicas. Programas como o Bolsa Universitária e o Bolsa Futuro, e com obras estratégicas e muito importantes para os goianos, como a do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), entregue julho. Temos tudo programado no nosso plano de governo. Tivemos de priorizar algumas obras devido à grave crise econômica que o país atravessa.

Hugol e estradas

Neste ano, nós já entregamos à população o Hugol, que é o maior hospital público do Centro-Oeste brasileiro, que conta com mais de três mil funcionários, 497 médicos, 21 centros cirúrgicos. Abrimos o trânsito na duplicação entre Goiânia e Itaberaí, e já estamos chegando até o trevo de Mossâmedes; entregamos ao longo do ano também algumas rodovias concluídas, reconstruídas. Estamos concluindo o Centro de Excelência do Esporte; estamos prosseguindo com obras de duplicação como a de Nerópolis até o trevo de São Francisco, na Belém-Brasília; já inauguramos neste ano a duplicação com iluminação e ciclovia de Goiânia a Senador Canedo, que ficou uma estrada maravilhosa, de bom gosto, segura. Já estamos com a rodovia duplicada de Goiânia a Bela Vista praticamente pronta, também iluminada e com ciclovia. Obras importantes prosseguiram, outras tivemos que desacelerar exatamente por conta da crise. Mas tudo está planejado para ser concluído ao longo desses três anos que nos faltam.

Missão comercial

É importante ressaltar que visitei inúmeras indústrias, e pelo menos três delas virão para Goiás, e nesta semana eu devo anunciar uma importante indústria que trará aproximadamente R$ 1 bilhão de investimentos para Goiás. Em um momento de crise, em que as pessoas não estão investindo, isso é muito importante, alvissareiro. Lá fora, as pessoas não conhecem nosso Estado. Não têm informação de que nós somos um estado central, estratégico, desenvolvido economicamente e que oferece uma série de oportunidades. E nessas palestras e seminários eu levo todas as informações econômicas e sociais sobre o nosso Estado. As pessoas ficam surpresas.

Atrativos de Goiás

Com as missões comerciais, muitos empresários que sequer tinham pensado em trazer investimentos para o Brasil começam a cogitar a investir aqui, a vir para Goiás. Afinal de contas, se juntarmos com Brasília nós somos um mercado consumidor de mais de 10 milhões de pessoas, e isso é um mercado poderoso em qualquer parte do mundo. Nós queremos levar doutores, mestres, acadêmicos, e os melhores estudantes do Ensino Médio das nossas escolas para estudarem nesses países, internacionalizarem nosso Estado e aprimorarem seus conhecimentos.

Segurança pública

Falei para juízes e desembargadores do país inteiro: o primeiro passo é o governo federal assumir a responsabilidade de coordenador a política de segurança pública, colocar dinheiro e não deixar só para os estados. Tenho defendido que boa parte do contingente das forças armadas seja deslocada para essas fronteiras. E sanções diplomáticas com governos que permitem vinda de contrabando de armas e drogas para o Brasil. Defendo também que o fundo penitenciário nacional, hoje na ordem de R$ 12 bilhões, seja direcionado à construção de mais presídios, principalmente os de segurança máxima.

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