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POLÍTICA

Protocolo climático em Goiás

Em missão na Cop 21, em Paris, o secretário de Cidades e Meio Ambiente Vilmar Rocha assinou um termo de apoio ao Protocolo Climático de São Paulo e manifestou intenção de promover ação semelhante para o estado de Goiás. O protocolo foi lançado na última quarta-feira, na Embaixada do Brasil, na França, durante a Cop 21, pela secretária Patrícia Iglecias.

O Protocolo Climático de São Paulo é uma iniciativa de estímulo à redução das emissões e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas no estado de São Paulo. Até o momento, o documento já conta com 60 empresas e associações aderentes. Na Embaixada do Brasil em Paris, 25 delas apresentaram casos de boas práticas de responsabilidade socioambiental.

O secretário Vilmar Rocha participou da solenidade e, ao assinar o termo de apoio ao protocolo, declarou que fará algo semelhante em Goiás. “Muitas das empresas que já aderiram a este protocolo também tem indústrias e filiais em Goiás. O que precisamos é estimular ainda mais essas práticas sustentáveis em nosso estado, através de um documento semelhante a este”, declarou.

O Protocolo Climático de São Paulo é de caráter voluntário, ou seja, nenhuma empresa é obrigada a aderir e não há relação direta com as regras de licenciamento ambiental de empreendimentos. Ele é baseado em sistema progressivo de pontos, atribuídos a informações prestadas por pessoas jurídicas, e não estabelece metas obrigatórias de redução.

Chefiada pelo secretário Vilmar Rocha, a delegação goiana também foi uma das 13 representações de governos regionais que participaram da primeira reunião da Rede de Governos Regionais para o Desenvolvimento Sustentável (nrg4SD, em inglês). O objetivo foi ampliar o diálogo entre as regiões, assim como compartilhar expectativas, atividade e impressões acerca da COP 21.

Vilmar Rocha firmou compromissos de ações de mitigação das mudanças climáticas em âmbito regional. Outra ação foi a criação do Conselho Mundial de Energias Limpas, o que, ainda conforme o secretário, vai ao encontro da política goiana para o setor, que é de ampliar a produção de energia solar por meio da isenção de impostos e incentivos fiscais para produção e venda de equipamentos fotovoltaicos. “Nosso objetivo é fazer com que Goiás seja uma referência nacional quando se fala de energia solar”, resume.

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