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Bittencourt: prefeitura que paga altos salários é a mesma que nega serviços ao cidadão

O engenheiro Luiz Bittencourt (PTB), pré-candidato a prefeito de Goiânia, afirma que a administração municipal paga altos salários para os principais aliados do prefeito Paulo Garcia (PT) ao mesmo tempo em que alega dificuldades financeiras para não cumprir tarefas básicas da administração, como trocar lâmpadas queimadas nos postes, tapar buracos nas ruas ou recolher o lixo.

“Existem hoje duas prefeituras em Goiânia”, afirma Bittencourt. “A prefeitura generosa, que paga gordos salários para os amigos do prefeito, e a prefeitura que nega serviços para a população, principalmente a parte mais pobre”. O engenheiro lembra que há três anos a cidade sobre com a coleta irregular de lixo, que volta e meia deixa as ruas malcheirosas e infestadas de baratas e ratos.

Bittencourt afirma que, se for eleito prefeito, estas duas distorções serão corrigidas. Tanto os marajás deixarão de receber altos salários quanto os serviços voltarão a ser executados com qualidade. “O goianiense pode ficar tranquilo: a partir de janeiro, as duas vão dar lugar a uma administração só. A que ouve e cuida de toda a cidade”, garante.

CONCHAVOS

O engenheiro defende uma mudança radical da relação entre o governo e o cidadão, pautada na transparência total e na sinceridade. Bittencourt afirma que hoje os políticos se beneficiam da “bagunça” que eles próprios criam para usar o poder público em favor dos seus interesses pessoais e eleitorais.

A solução, na opinião dele, é cobrar do poder Legislativo atuação mais firme na fiscalização do Orçamento e na execução do Plano Plurianual (PPA) - documento que define diretrizes para o poder Executivo no médio prazo. “Quando existe clareza na execução dos projetos, na definição de prazos a na eleição de prioridades, os maus políticos perdem a margem para ação. Fica praticamente impossível usar a prefeitura para benefício próprio, como aconteceu no passado recente”.

Bittencourt afirma também que a falta de clareza permite que a prefeitura se transforme em um balcão de negócios, cujo propósito principal é a distribuição de cargos comissionados para manter a base política e ampliar o leque de partidos aliados para as eleições seguintes. O engenheiro defende não só a redução de comissionados como, ainda, outras medidas que visam a redução de gastos públicos, como o fim dos carros oficiais e dos altos salários para os apaniguados.

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