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Iris diz na Câmara que crise é real e pede paciência

O prefeito Iris Rezende realizou na manhã desta segunda -feira, 20, a prestação de contas na Câmara Municipal de Goiânia. Iris disse que a situação caótica da Prefeitura não o assusta.
Segundo o peemedebista, desde o início da sua atuação política assume governos com problemas sérios.
O discurso enfático nas suas ações passadas trouxeram à tona a pavimentação asfáltica da capital, além cortes realizados em funcionários da Prefeitura.
“Mas não fizemos só asfalto, não. Fizemos escolas do ensino fundamental integrais”, disse.
Iris afirma que toma muitas ações durante o dia e que teme não ter dinheiro para pagar os funcionários públicos no final do mês. E reclama que sozinho não pode fazer tudo.
“Ai da Prefeitura se os 35 vereadores não vivenciarem os problemas da cidade. Precisamos de vereadores e secretários participativos”, pediu Iris.
Iris afirma que quando assumiu a prefeitura o telefone estava cortado, os caminhões estavam sem gasolina. “Combinei com as empresas que o que elas fizerem a partir de agora será pago, mas não irei resolver, ainda, dívidas passadas.
IMAS
Iris afirma que a situação do Imas é de cair o queixo e todos precisam saber. “ Irei trazer para a Câmara uma equipe para explicar a situação de cada instituição”.
Em relação à crise política, Iris diz que a  reforma política do país começou com essas eleições municipais. “Se essa leva de vereadores e prefeitos não mudarem a situação atual eu não sei o que será desse país”, diz.
Iris afirma que após o período chuvoso voltará com os mutirões e pediu apoio dos vereadores.
No espaço destinado às perguntas, Clécio foi o primeiro a se manifestar. O vereador questionou o IPTU, o transporte coletivo e sobre a atuação da secretária de saúde, além dos diretores da Comurg que estão aliciando pessoas para captarem votos para as próximas eleições.
Wellington Peixoto foi o segundo a debater e abordou sobre o contrato da iluminação pública e também reclamou da forma com que os secretários vem tratando os vereadores.
Elias Vaz cobrou as subprefeituras prometidas em campanha e criticou as nomeações de funcionários com problemas judiciais, como o chefe de gabinete do prefeito que tem envolvimento com roubo da merenda.
O vereador Anselmo reclamou da crise com as creches filantrópicas que estão sem receber, o caos dos cemitérios e sugeriu terceirização. Pediu parquímetros  e continuação da obra do BRT.
Iris afirma que não irá a Câmara de quatro em quatro meses, mas constantemente.
Com relação ao IPTU, Iris responde que a prefeitura vive de tributos. E sobre o atendimento dos secretários disse que tem que respeitar as pessoas como elas São. E  defendeu a secretária de saúde. “Eu pesquisei quem poderia mudar os rumos da saúde. E  o caos na saúde é grande. Ela tem competência para mudar a situação”, defendeu.
Iris cobrou o recadastramento do SUS porque muitas pessoas veem do interior e são atendidas como se fossem de Goiânia e o débito só cai para a cidade.” Temos um milhão e meio de pessoas, mas no SUS estão cadastrados três milhões. A cidade não suporta”, explica.
CRECHES
Sobre as creches filantrópicas, o prefeito disse que irá observar o financeiro porque no mês de janeiro quase não deu pra pagar a folha. Mas irá recorrer a elas para tirar crianças e idosos das ruas. E pediu paciência.
Com relação às obras do BRT, Iris não aceita alterar a Avenida Goiás. “Não podemos destruir a Avenida Goiás e a Praça Cívica para esse trambolho”, reclama.
Segundo bloco de perguntas iniciou com Jorge Kajuru, que questionou a falta de insulina. E rompeu a falta de diálogo entre ele e o prefeito sobre o Instituto Diabético. Questionou ainda  se  conseguirá realizar a maior administração, como prometida em campanha.
Iris respondeu que tem consciência do que faz e defendeu, novamente, os secretários, que também foram criticados por Kajuru.
O Instituto Diabético será concretizado, afirmou Iris, em resposta ao Kajuru. Mas pediu tempo para conseguir resolver. A vereadora Cristina Lopes questionou sobre os estagiários e concursados da educação que não foram chamados, além da previsão da chegada do plano diretor na Câmara Municipal. E por fim se será candidato em 2018.
Iris respondeu a vereadora que  ele mesmo foi quem implantou os estágios e que o corte é necessário pela situação financeira da Prefeitura. “ Precisamos regular as finanças da Prefeitura. Essa é a minha primeira preocupação”, explica.
Iris durante seu discurso na prestação de contas  afirmou que irá resolver todos os problemas, mas não deu nenhuma previsão e pediu paciência para todas as solicitações. Participaram da sessão os  secretários da Prefeitura, dentre eles: Agenor Mariano, Filemon, Sebastião  Peixoto, Célia Valadão, Sílvio Fernandes e Márcia Carvalho.

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