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Lúcia Vânia admite concorrer ao governo

Não está descartada uma candidatura da senadora Lúcia Vânia (PSB) ao governo do Estado. A revelação foi feita pela própria senadora, em entrevista ao programa Primeira Hora da Notícia, da Rádio 730. Respondendo questionamento do jornalista Kleber Ferreira, se pode vir a colocar o nome para sucessão estadual, Lúcia Vânia diz que esta hipótese existe. “Estamos fortalecendo o partido para que tenha todas as condições de ter uma chapa competitiva, é claro que o partido está começando no Estado, mas entendo que um partido, para se fortalecer, precisa ter candidato”, justifica. Segundo Lúcia,  “se não houver outro nome do PSB para disputar e havendo exigência da executiva nacional no sentido de que haja um candidato em Goiás, eu não me furtarei em disputar”, ressalta.

No entendimento de Lúcia Vânia, as primeiras pesquisas que mostram a corrida eleitoral em Goiás ainda são prematuras.  “Uma pesquisa feita agora só sinaliza as pessoas que são mais conhecidas. Não acho que uma pesquisa feita num ambiente político conturbado, cheio de indefinições, possa ser levada em conta”, ensina.  Para ela, não há nenhum nome consolidado em Goiás para as próximas eleições, nem mesmo o do vice-governador José Éliton (PSDB). Lúcia avalia que a crise política advinda das ações da Operação Lava Jato mudou o humor do eleitorado. Segundo ela, não bastam obras para alavancar uma candidatura. “A sociedade quer hoje um candidato que mostre correção, independência, compromisso com o interesse público. Isto é que vai fortalecer qualquer candidato que quiser disputar o governo do Estado”.

Lúcia frisa que o PSB está na base do governador Marconi Perillo, mas não abre mão da independência. “Estou nesta base desde que foi criada, mas procuro estar na base com independência, para ajudar e para criticar o que não está correto”, enfatiza. Ela diz que uma de suas metas é estruturar o PSB em forma de uma direção colegiada. “Não aceito partido que tem dono e não aceito dirigir um partido para que eu seja a dona dele. Estou trabalhando para que o partido tenha diretório, para que o partido retome a sua força. Não podemos recorrer a esta mania de que o partido seja movido a comissões provisórias, quero que o partido tenha diretório e decida o seu futuro”, afiança.

O  PSB rompeu com o governo do presidente Michel Temer (PMDB-SP) e defende eleições diretas. Para a senadora, o PSDB, seu antigo partido, está numa posição muito incômoda, agora que Temer foi denunciado formalmente por corrupção pela PGR (Procuradoria Geral da República). “Eu no lugar do Temer renunciaria. O PSDB está extremamente dividido em relação a essa questão (permanência na base governista). Eu ficaria desconfortável, mas, de qualquer forma, eu não poderia dizer que meu partido (PSB) não está contaminado”, afirma.

O PSDB decidiu manter o apoio a Michel Temer durante uma reunião da executiva nacional do partido, realizada no dia 12 de junho. O evento, que durou mais de quatro horas, teve a participação de governadores, dirigentes estaduais, senadores e deputados. (Com informações do Portal 730).

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