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Pires do Rio nos trilhos da história

Ubirajara Galli ([email protected])

Apresentação da obra

Já que foi concedida a este modesto escriba a honra e, sobretudo, a agradável tarefa de prefaciar este minucioso trabalho histórico, todo ele dedicado à nossa querida Pires do Rio, é forçoso deixar claro que o seu autor é um autêntico e brilhante autodidata, isto é, não possui formação escolar completa, fato este que é fartamente compensado pela sua brilhante memória.

Este detalhe, no entanto, aparecerá em toda extensão desta primorosa obra, em momento diversos com o efeito singular de abrilhantá-la ainda mais. Vejamos, por exemplo, o nome escolhido para a nossa cidade, o qual por falta de informação, ainda hoje inúmeros piresinos, jovens e adultos, ignoram o seu real e histórico sentido, levando-os a acreditar que estivesse relacionado ao rio que banha parte do nosso município, mas ver­se-á naquele estudo, que a feliz escolha obedeceu a princípios bem mais nobres.

Vale ressaltar que todo o conteúdo daquele trabalho foi obtido graças a um intenso e laborioso estudo junto às fontes confiáveis de literatura então existentes – escassas, diga-se de passagem – e também, na sua grande maioria através de pessoas de renome bem informadas, as quais participaram direta ou indiretamente em prol da edificação desta pujante cidade de Pires do Rio! Ressalte-se ainda, ao final deste modesto (e prolixo) trabalho, que todas aquelas pessoas acima mencionadas, já não pertencem mais à classe dos seres viventes. Deram, cada uma a sua cota de participação e, simplesmente... partiram!

Carlos José O autor

Nasceu no dia 28 de maio de 1937, na Fazenda Lagoa do Mucambo, distrito de São Bento (atual Amontada), município de Itapipoca, Ceará. Filho de Washington Teles Menezes e Maria do Carmo Albano Teles.

Iniciou seus estudos primários em escolas particulares, posteriormente, ingressou na Escola Técnica Federal do Ceará, onde concluiu o Curso de Admissão e o Técnico de Mecânico Agrícola. Trabalhou na Construtora A1fa S/A e no Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Denocs).

Em 23 de dezembro de 1957, aos vinte anos de idade, mudou-se para São Paulo à procura de trabalho e na esperança de dias melhores. Em São Paulo, trabalhou na Lion Importadora de Máquinas Caterpillar até julho de 1959, quando ingressou na Companhia Construtora Camargo Correia S/A. Seguiu para o Rio de Janeiro, onde permaneceu até abril de 1960, foi transferido para Brasília, onde trabalhou até o ano seguinte (como candango, viu o sol nascer em 21.04.1960 em Brasília).

Em janeiro de 1961, foi designado para prestar serviços em Vilhena, no então Território de Rondônia. A serviço da Companhia Camargo Correia S/A, residiu em Marco Rondon e Pimenta Bueno, além de prestar serviços em Guajará-Mirim, Porto Velho e Rio Branco, no Acre.

Em novembro de 1962, ainda a serviço da Companhia, retoma ao Centro-Oeste, indo trabalhar em Diamantino, Cuiabá e Jaciara no Estado de Mato Grosso.

Em 26 de fevereiro de 1963, é transferido para Pires do Rio (GO), onde a companhia executou obras na Estrada de Ferro, trecho Pires do Ri o – Brasília.

Casou-se em 21 de novembro de 1963 com Lucimar Rodrigues, de cuja união nasceram os filhos Washington (in memoriam) e Nelita.

Em dezembro de 1963, terminadas as obras, a Companhia Camargo Correia S/A segue para o estado do Rio Grande do Sul, mas casado e decidiu permanecer em Pires do Rio. Deixa a companhia, ingressando-se na Prefeitura Municipal de Pires do Rio, onde trabalhou como Fiscal Arrecadador e de Obras até 1980, aposentando-se no cargo de coletor municipal.

Sua vida maçônica teve início em 4 de abril de 1970, na augusta e respeitável Loja Maçônica Amor e Luz IV nº 1159, à qual dedica grande parte de seu tempo que é dividido entre a loja e a família.

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