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Vida e obra do pai do Drácula

Bram Stoker, romancista, poeta e contista irlandês, autor do famoso romance gótico Drácula, faleceu há exatos 103 anos.

Stoker nasceu em 8 de Novembro de 1847, em Dublin, na Irlanda. Escreveu seu primeiro ensaio aos 16 anos e, aos 28, concluiu seu mestrado. Alem de romancista e poeta, foi crítico de teatro do jornal Dublin Eventing Mail.

Para a produção de sua obra mais famosa, Stoker passou vários anos pesquisando o folclore europeu e as histórias mitológicas dos vampiros. Drácula foi publicado em 1897 e é designado como vários gêneros literários, de literatura de vampiros, ficção de horror a romance gótico.

Além de Drácula, Stoker publicou mais nove romances e contos, entre eles O Castelo da Serpente, Miss Betty, O Caixão da Mulher-Vampiro, A Toca do Verme branco e A Jóia das Sete Estrelas.

O conde

Drácula não foi um bestseller imediato, embora possuísse diversas críticas favoráveis. O jornal britânico Daily Mail classificou Stoker como superior a Mary Shelley e Edgar Allan Poe.

Para Stephen King, o renomado escritor de literatura de terror (autor de Carrie, a estranha e O Iluminado), Drácula é um dos três grandes clássicos do gênero, sendo os outros dois Frankenstein e O Médico e o Monstro.

O romance é contado de forma epistolar, através de cartas. O jovem Jonathan Harker chega a um castelo em uma remota zona da Transilvânia, de propriedade do excêntrico conde Drácula. Hospedado no castelo, Harker começa a perceber que há algo de estranho e tenebroso no anfitrião.

Sob a forma de um enorme morcego, Drácula viaja para a Inglaterra, deixando um rastro de destruição por onde passa. O resto da trama narra Harker tentando impedir Drácula de fazer mais vítimas.

A trabalho viajou por vários países, apesar de nunca ter visitado a Europa Oriental, cenário de seu famoso romance. Alem disso, Stoker não inventou a figura do vampiro, porém seu romance gerou grandes contribuições para a popularidade da criatura.

Drácula é um dos personagens mais representados na história do cinema. O primeiro filme com enredo baseado no livro foi Nosferatu, Eine Symphonie des Grauens (em português: Nosferatu), de 1922. Em 1931, foi lançada a versão que daria fama mundial ao livro, Drácula de Tod Browning, estrelando o ator húngaro Bela Lugosi.

Após sofrer diversos derrames cerebrais, Stoker faleceu em Londres em 1912. Foi cremado e suas cinzas estão numa urna no Crematório de Golders Green, em Londres, Inglaterra.

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