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Santos Dumont, os irmãos Wright e o sonho de voar

A animação Mentes Brilhantes desta quarta (13), às 18h30, aborda os homens que conquistaram os céus através da observação, da inteligência e da obstinação. Os inventores das máquinas voadoras vão povoar a imaginação do Barão Munchausen, que começa este episódio sobrevoando pradarias e monta-nhas. Sentindo-se feliz e livre, o irreverente apresentador encontra-se com Alberto Santos Dumont, que faz uma aparição espetacular em um balão de ar quente. O telespectador vai poder pegar uma carona com o Barão e sua tripulação através dos céus de Paris. Na capital francesa, o brasileiro demonstra como objetos mais leves do que o ar podem ficar suspensos no ar, como bolhas na água. Nesse meio tempo, os irmãos Wright estão à beira de conseguir que um aparelho mais pesado que o ar voe pela primeira vez.

  • Serviço: Mentes Brilhantes – quarta-feira (13) às 18h30, na TV Brasil.


“Arquitetura da destruição” nesta quarta (13)

Documentário investiga a relação de Hitler e seus seguidores com a arte.

Considerado um dos melhores estudos sobre o nazismo, o filme Arquitetura da Destruição é a atração do Ciclo Segunda Guerra que a TV Brasil apresenta na noite desta quarta (13), às 23h. Dirigido pelo cineasta sueco Peter Cohen, o longa resgata dados desde os tempos em que Adolf Hitler, filho de um oficial da alfândega, vivia em uma aldeia austríaca.

Durante quatro anos, o diretor reuniu informações sobre Hitler para tentar estabelecer conexões entre a vida e a formação do tirano que chegou ao poder e promoveu um dos mais terríveis episódios da história mundial. Como explicar a ascensão meteórica de um obscuro cabo do exército à condição de chefe supremo da nação alemã?

Ao todo, a emissora pública apresenta 11 filmes estrangeiros premiados que revelam a vida de gente que resistiu aos traumas da guerra. A programação da faixa contempla longas reconhecidos nos mais reconhecidos festivais de cinema. Até esta sexta (15), sempre às 23h, as produções mostram os desafios de quem sobreviveu aos dramas e horrores dos combates nos campos de batalha.

Sinopse de “Arquitetura da destruição”

Adolf Hitler tinha grandes pretensões e queria dar uma dimensão absoluta à sua megalomania. O princípio fundamental do nazismo era embelezar o mundo, nem que para isso tivesse que destruí-lo.

O documentário traça um panorama sobre a trajetória de Hitler e de alguns de seus mais próximos colaboradores com a arte. Muito antes de chegar ao poder, o líder nazista so-nhou em tornar-se artista. Ele produ-ziu várias gravuras que posteriormente foram utilizadas como modelo em obras arquitetônicas.

A produção sueca de 1989 destaca ainda a importância da arte na propaganda, que por sua vez teve papel fundamental no desenvolvimento do nazismo em toda a Alemanha.

Numa época de grave crise, no período entre guerras, a arte moderna foi apresentada como degenerada, relacionada ao bolchevismo e aos judeus. Para os nazistas, as obras modernas distorciam o valor humano e, na verdade, representavam as deformações genéticas existentes na sociedade.

O regime, em oposição, defendia o ideal de beleza como sinônimo de saúde e consequentemente com a eliminação de todas as doenças que pudessem deformar o “corpo” do povo. Era um discurso biológico condizente com as concepções estéticas de uma raça ariana.

Nasce assim uma “medicina nazista” que valoriza o corpo, o belo e estava disposta a erradicar os males que pudessem afetar essa obra.


  • Ficha técnica


Título original: Undergangens arkitektur. País de origem: Suécia. Ano: 1989. Gênero: documentário. Duração: 119 min. Direção: Peter Cohen. Classificação Indicativa: 12 anos

  • Serviço:


Ciclo Segunda Guerra – “Arquitetura da Destruição” – quarta-feira (13), às 23h, na TV Brasil.

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