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CULTURA

A bailarina goiana que conquistou o mundo

Da Redação

O nome dela é Amanda Gomes e atualmente é solista da Cia Ballet e Ópera da Cidade de Kazan-Rússia. Mudou-se para a Rússia para atuar na Ópera de Kazan desde agosto de 2014. Participou de recente turnê por vários países da Europa. E não foi pouco nem fácil, foram 65 apresentações por países europeus, dentre eles: Holanda, França, Alemanha e Bélgica.

Nesta última semana de julho de 2015, foi agraciada com duas importantes comendas: Certificado de “Honra ao Mérito”, Medalha e Placa da Conbla (Confederação Brasileira de Letras e Artes) – Personalidade 2015 – Bailarina do Ano, e “Ordem do Mérito Anhanguera” – Maior condecoração do Estado de Goiás, por suas conquistas em competições internacionais representando o Estado e o País e por suas performances na Europa como solista do Ballet e Ópera de Kazan-RU em 2015. Quase não conseguimos decorar tantos prêmios que a moça ganhou. E não é por menos, pois a bailarina se esforça desde os sete anos de idade, saída de Goiânia, para conquistar o mundo.

A nossa premiada conterrânea também foi destaque na revista Forbes Brasil como um dos “30 destaques abaixo de 30 anos no ano de 2015”. Um dos jovens talentos citados como exemplo de um time que está reinventando o País e assumindo as rédeas do futuro, atuando com motivação e responsabilidade em suas áreas de atuação, vem encantando o exigente público europeu com suas performances como solista, tendo em vista que estreou cinco grandes balés em apenas dez meses atuando no “Velho Continente”. O primeiro foi em “Gisele” , depois “O Quebra Nozes”, “La Bayadére”, “A Bela Adormecida” e “Romeu e Julieta”, balés que geralmente apenas bailarinos mais experientes protagonizam, pois exigem extrema técnica e excelente atuação cênica, o que já é uma marca registrada e um grande diferencial na carreira da jovem bailarina goiana, com apenas 20 anos de idade.

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História

Amanda iniciou no balé aos sete anos em Goiânia. Após participar de uma apresentação da escola onde havia alguns observadores de São Paulo e do Rio de Janeiro, Amanda se destacou de tal maneira que várias pessoas ligadas ao balé procuraram saber, de imediato, quem era aquela criança. Ali começaram a surgir convites, propostas e a cada apresentação os aplausos se voltavam para ela, que entre um pás-de-deux e outro foi conquistando a simpatia, o respeito e o reconhecimento do público.

Aos nove anos de idade, Amanda participou da audição para a Escola do Ballet Bolshoi no Brasil. Na ocasião, ela foi para Santa Catarina disputar uma das 40 vagas com, nada menos, que 121 mil candidatos. Resultado: ficou em nono lugar na categoria feminina e 11º lugar geral. A partir daí, foi um gran jeté na vida da pequena bailarina, filha de pais de classe média que largaram para trás família, trabalho e amigos para seguir com a talentosa Amanda. Eles dizem que valeu a pena investir no sonho de Amanda e, hoje, curtem juntos todo o sucesso.

Aos 16 anos, Amanda Gomes se formou pela Escola do Teatro Bolshoi no Brasil e se tornou solista da Cia Jovem do Teatro Bolshoi no Brasil, tendo atuado como solista em Giselle, Les Sylphides, suite dos balés Don Quixote, O Quebra-Nozes, Raymonda, dentre outros balés do clássico mundial com apresentações em diversos Estados brasileiros e países como Itália, EUA, Turquia, Suíça, Rússia, Uruguai e Paraguai.

Desde o ano de 2010 Amanda recebeu convites de outras diversas companhias como Miami City Ballet, Houston Ballet, Joffrey Ballet, Zurich Opera House Ballet, além do Bolshoi Brasil, onde decidiu permanecer por mais dois anos até se juntar aos bailarinos russos da Ópera de Kazan, onde Amanda é a primeira latina a compor o time. A jovem Amanda, em 2012, participou com a Cia do Teatro Bolshoi do Brasil da inauguração da polêmica obra de Oscar Niemeyer, em Ravello, na Itália, onde conquistou como fã o sociólogo italiano Domenico De Masi, autor do livro Ócio Criativo.

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