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Esta semana, o presidente da Federação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas de Goiás (Femigo), José Roldão Gonçalves, esteve no município, em reunião com a diretoria da unidade, funcionários, secretário municipal de Saúde, vereadores e empresários para conferir de perto a situação e juntos, encontrarem uma solução para as dificuldades, já que com a baixa remuneração, administrar unidades de saúde filantrópicas tem sido um constante desafio.
O consenso dos representantes reunidos foi para que legislativo, executivo, direção do hospital e empresariado local se unam e consigam manter os atendimentos à população, além do pagamento dos servidores da unidade, já que com os atrasos nos repasses unidos à baixa remuneração da tabela, a unidade está com duas folhas de pagamento em atraso. José Roldão, pediu empenho para solucionar a situação.
Durante o encontro, O presidente da Femigo também apresentou o levantamento da CMB que mostra o volume das dívidas das santas casas e o déficit em relação aos valores repassados pelo SUS em relação aos aumentos do mercado, como por exemplo, o gás de cozinha, importante ítem em uma unidade de saúde, que teve um aumento no período, de mais de 1000% (Veja abaixo).
Na ocasião, presidente da Femigo também pediu que a parceria entre o poder público e a entidade sejam cada vez mais fortalecidos, para que os repasses devidos sejam feitos dentro de um período hábil, a fim de evitar prejuízo ao atendimento.
O secretário municipal de Saúde e vice-prefeito, José Garcia Pires comprometeu-se a mediar uma reunião entre a Prefeitura e Diretoria da Santa Casa, a fim de ajustarem os repasses pela produção da unidade. Como profissional de saúde, José compreende a importância da Santa Casa para o atendimento à população. Apesar do município contar com uma unidade hospitalar, esta é insuficiente para receber a demanda. “Estamos aqui para ser parceiros. Nunca viveria sem a Santa Casa”, admite o gestor. Ele reitera que “os municípios têm pago pela propaganda do governo federal. Vivemos um período de desafios e precisamos buscar inovação pois o País e o SUS está quebrados”, salientou. (Veja abaixo) – Receita por esfera de governo.
No momento da reunião, o secretário José Garcia aproveitou para informar que tão logo fosse restabelecida a energia na cidade – que sofrera um apagão comum naquela região – o repasse do valor do serviço referente ao mês de julho, seria feito pela Prefeitura.
.A técnica em Enfermagem, Elza dos Anjos, cobrou que haja amparo legal para que, independente da gestão municipal, os direitos das unidades filantrópicas seja garantido. “Vamos pensar juntos em uma saída”, pontuou.
Nelson Geraldo Pinto, presidente da Câmara Municipal, comprometeu-se a auxiliar no que for possível, dentro do legislativo municipal, dentro da constitucionalidade, para que a unidade tenha garantido seu recurso para custeio. “Irei pesquisar o que pode ser feito para que os recursos tenham seu repasse garantido”, disse.
O presidente do CDL do município, o empresário, Luiz Gonçalves de Faria, salientou a importância do levantamento apresentado para que todos conheçam a verdadeira situação das entidades e possam se mobilizar em auxílio da mesma. “Precisamos estar de mãos dadas, porque com a sociedade unida, nada é impossível. Isso vai fazer a diferença”, garantiu.
Heraldo Vieira, diretor da Santa Casa, salientou a importância da participação e disposição de todos os presentes em participarem daquela reunião, relevante para a continuidade do serviço que a filantrópica oferece à população.
Estiveram presentes no encontro, além dos funcionários da unidade, os vereadores Paulo Rezende e
Marçal, Adão Donizete da Cruz, secretário-Geral do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Itapuranga, Zagalo, também do sindicato, a diretora Administrativa da Santa Casa, Romilda Silva, o empresário Divino Abreu e o pastor Daniel Soares, da Igreja Batista.
Enfermarias reformadas
A iniciativa partiu do empresário e diretor do CDL municipal, Silvano Félix, que ao ter a mãe internada na unidade, viu a necessidade de reformar as enfermarias e não perdeu tempo. “Coloquei a mão na massa. Tenho pedido e conseguido apoio do empresariado local”, afirmou. Das nove enfermarias da Santa Casa, apenas uma e o posto de enfermagem ainda não tiveram a reforma concluída.
A diretora Clínica da Santa Casa, Maria Conceição de Jesus salienta a importância da parceria com o setor empresarial. A reforma das enfermarias é muito importante, desta forma, mais profissionais poderão trabalhar na unidade. A Medicina”, frisou.
