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Em Luziânia, no entorno do Distrito Federal, duas pessoas morreram com suspeita de infecção pelo vírus H1N1. Uma delas foi uma mulher, não nomeada, que apresentava problemas respiratórios e faleceu há duas semanas.
O segundo caso foi de um homem de 32 anos que começou a passar mal na última segunda-feira (25/4). Ele procurou atendimento num hospital particular, recebeu medicação e foi liberado. No sábado (30/4), o paciente foi a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e dali encaminhado para Goiânia. Não resistindo a duas paradas cardiorrespiratórias, morreu a caminho da capital.
Ambos os casos são analisados pela Vigilância Epidemiológica e aguardam o resultado para confirmar as causas das mortes. De acordo com o órgão, materiais dos pacientes foram coletados e não há data prevista para a conclusão dos laudos. Os parentes dos pacientes informaram a Vigilância que eles foram imunizados e receberam orientações sobre higienização para evitar possíveis infecções.
No estado de Goiás, 13 casos confirmados de infecção por H1N1 vieram a óbito em 2016, conforme divulgou a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) em 26 de abril. E, também, foram confirmados 72 casos de infecções por influenza A.
Os casos ocorreram em Caldas Novas, Planaltina de Goiás, Ipameri, Ouvidor, Rio Verde e Goiânia, sendo que nesta última foi o maior número de mortes, quatro no total. O secretário de Saúde, Leonardo Vilela, confirmou em 12 de abril uma epidemia de H1N1 no estado. O Ministério da Saúde foi notificado da epidemia, o que possibilitou a antecipação da campanha de vacinação em Goiás.
