Com os recentes casos de morte por H1N1, muitos goianos estão indo até as clínicas particulares para se imunizar contra a gripe A. Este tipo de gripe é uma doença causada pelo vírus Influenza A (H1N1) e ficou amplamente conhecido após a pandemia de 2009. No entanto, no início deste ano após vários casos na Vila São Cottolengo e em outros locais, Goiás entrou em estado de alerta para H1N1.
Por ser uma doença que pode causar a morte, é essencial conhecer as formas de se prevenir contra ela. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP), foram fontes para o desenvolvimento de uma cartilha com algumas recomendações a respeito da gripe H1N1.
A transmissão da gripe H1N1
De acordo com a cartilha, Gripe H1N1, assim como a gripe comum, pode ser transmitida de pessoa a pessoa, especialmente, através da gotinha eliminada pela pessoa doente ao tossir e espirar. A transmissão da doença pode ocorrer, também, através de contato com mãos e superfícies contaminadas.
Sintomas
Os sintomas desse tipo de gripe são muito parecidos com os da gripe comum. Dentre os sintomas, podemos destacar os mais conhecidos nossos, como:
Febre acima dos 38 ºC;
Dores no corpo;
Dores de garganta e de cabeça;
Tosse seca;
Espirros;
Calafrios;
Fadiga ou cansaço.
Além desses sintomas, segundo a cartilha, é possível, que também ocorra diarreia e vômito na pessoa infectada, mas esses não são tão recorrentes quanto os acima relatados.
Tratamento
De modo geral, o tratamento é feito por meio do uso de antivirais, no entanto é aconselhado o repouso e a ingestão de muito líquido. Em alguns casos também é necessário o uso de analgésicos.
Prevenção
A cartilha indica várias formas de prevenção entre elas são, Lavar as mãos sempre com água e sabão, usar álcool em gel quando não puder lavar as mãos, não compartilhar objetos de uso pessoal, evitar o contato muito próximo com alguém infectado, evitar frequentar lugares fechados e com muitas pessoas e vacine-se.
Vacina
A vacina garante a imunização contra o vírus da gripe A, porém as pessoas que geralmente vão a óbito são as que têm riscos especiais, com isso, a cartilha também informou quais pessoas fazem parte do grupo de risco:
Pessoas a partir de 60 anos;
Grávidas a partir de 12 semanas;
Mães com até 45 dias pós-parto;
Crianças de 6 meses a 5 anos;
Portadores de doenças crônicas não transmissíveis;
Trabalhadores da saúde;
População indígena;
Pessoas privadas de liberdade.
A gripe H1N1 tem deixado várias pessoas preocupadas, porém com os cuidados certos a população também pode ajudar a conter o avanço da doença.
(Foto/Reprodução)