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Hugo pede doações para família de ex-paciente

Mesmo depois de receber alta médica do Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), a unidade mantém o contato com a família do Bombeiro Civil Francisco Nonato Júnior, de 39 anos. Ele foi vítima de um disparo de arma de fogo que

Mesmo depois de receber alta médica do Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), a unidade mantém o contato com a família do Bombeiro Civil Francisco Nonato Júnior, de 39 anos. Ele foi vítima de um disparo de arma de fogo que atingiu a cabeça. Depois de passar 153 dias (5 meses) internado na unidade, o paciente foi para a casa da família. Irmã e cunhado desempregados, com 4 crianças, não podem dar mais do que têm. Falta até o que comer. O hospital pede doações.

“Tem sido um terror, tudo o que está acontecendo. Ele precisa de tudo. Desde fraldas, remédios, fixadores da traqueostomia, suplementos alimentares e leite de soja, além de gazes, soro fisiológico, sondas, equipamentos, luvas descartáveis e produtos de higiene”, disse a cuidadora de idosos Jordana Fernandes Pereira, de 29 anos. Ela conta que precisou pedir demissão do trabalho e o marido, que é pedreiro, está desempregado. A única renda da casa é o Bolsa Família, da R$ 253. Falta até alimentos para os quatro filhos do casal.

A família criou uma vaquinha pelo link, e qualquer quantia pode ser doada: https://voaa.me/jovem-irmao-cuidados .

CASO


Francisco Nonato Júnior deu entrada na emergência do Hugo no dia 10 de setembro de 2020 — nove dias antes do último aniversário. Ele tinha uma perfuração por arma de fogo. O fato teria sido provocado de forma acidental. Ele precisou de cirurgias e ficou em leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por longo período. Com a respiração por traqueostomia e sequelas graves, o paciente está acamado.

Júnior era ativo. Além de ser bombeiro civil, ele tinha uma marcenaria. O homem tem uma filha de 9 anos, e mesmo depois do relacionamento com a ex-companheira, nunca deixou de ter contato e dar assistência junto à criança. A irmã conta que ele comprava os materiais escolares para a filha, pagava pensão alimentícia, e sempre estava presente fisicamente na criação.

Para mais informações, entre em contato Jordana Fernandes Pereira, irmã de Júnior pelo número (62) 9.8578-0216.