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Os riscos invisíveis: sedentarismo ameaça a saúde global

Conforme estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, aproximadamente 47% da população brasileira vive um estilo de vida sedentário

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Em um mundo cada vez mais digitalizado e automatizado, o sedentarismo emerge como um dos principais desafios para a saúde global. O estilo de vida sedentário, caracterizado pela falta de atividade física regular, tornou-se uma preocupação crescente devido aos riscos invisíveis que ele traz para a saúde humana.

De acordo com informações fornecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil se destaca como a nação mais carente de atividade física na América Latina e figura na quinta posição em escala global. Conforme estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aproximadamente 47% da população brasileira vive um estilo de vida sedentário.

O sedentarismo é muito mais do que apenas passar horas sentado diante de uma tela de computador ou TV. Trata-se de um padrão de comportamento que envolve pouca ou nenhuma atividade física regular. Com o avanço das tecnologias e o aumento de trabalhos de escritório, o sedentarismo se espalhou silenciosamente, afetando pessoas de todas as idades.

O chef de cozinha Thulio Assis, tem apenas 32 anos, e já sente os efeitos do sedentarismo devido à falta de tempo por conta da rotina pesada.

"No meio tempo que sobra, prefiro dormir, para descansar o corpo. Devido à pressão, o psicológico fica abalado, então não é somente o corpo que fica cansado, mas a mente também", afirma.

Com tantas tarefas e exigências de uma sociedade que exige tudo para o agora, o chef de cozinha já sente as consequências da falta de movimento.

"Sinto muita dor no corpo, nas pernas, muito cansaço, falta de apetite. Prefiro até dormir do que fazer qualquer outra coisa. Às vezes penso em fazer atividade física, mas o corpo não reage", desabafa.

As reclamações de Thulio não são em vão. De acordo com a educadora física Wanessa Taveira, o sedentarismo pode trazer grandes riscos para a saúde.

"Alguns desses riscos são diabetes, obesidade, ansiedade , problemas de autoestima, estresse e até mesmo um infarto", afirma. "O sedentarismo afeta na autoestima, em um elevado percentual de gordura, fadiga, problemas de coluna, entre outros", completa.

A educadora afirma que a atividade física é essencial para uma vida mais saudável e redução de doenças e até mesmo uma melhora no quadro de depressão.


		Os riscos invisíveis: sedentarismo ameaça a saúde global
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"Os benefícios são grandes, como uma vida mais saudável, redução de doenças, prevenção de dores nas articulações. No início uma caminhada que seja pode parecer difícil, mas com a constância e o passar do tempo as pessoas conseguem vencer até mesmo depressaão, e o corpo começa a pedir que você se movimente cada vez mais tornando um prazer ao se exercitar", explica.

Wanessa indica que, para começar a ter uma melhor qualidade de vida, "é recomendado que treinos simples como caminhada passeios de bicicletas, exercícios funcionais, natação ou até mesmo começar a se exercitar em uma academia pelo menos 3 vezes na semana ao menos 30 minutos."

Ela explica que é necessário que crianças e jovens não fiquem sem nada para fazer, pois o sedentarimo neste público pode deixá-los estressados, depressivos, com sentimentos de incapacidade para resolver certas situações e também na vida acadêmica.

"A atividade física, além de acelerar o metabolismo trazendo um gasto calórico, faz com que as pessoas comecem a ter um desenvolvimento menos dependente dos outros. Vários jovens passam muito tempo parados em frente ao um smartphone, televisão e no qual tendem a desenvolver o sedentarismo mais agravado", ressalta.

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