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Caso de transexual encontrada morta com ferimento na cabeça é investigado pela polícia de SP

Foi encontrada morta com um ferimento na cabeça uma transexual de 31 anos, na manhã do último domingo (15), em Embu-Guaçu, na grande São Paulo.

Conforme a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a polícia civil investiga o caso como homicídio. O nome da vítima não foi divulgado. A PC ainda não tinha informações sobre a motivação do crime e nem a identidade do suspeito do assassinato. Conforme o registro policial, a vítima foi encontrada morta próximo a rua José Maria de Andrade, caída a beira de um rio.

Grupos de direitos humanos ligados a comunidade LGBTI+ querem saber, por exemplo, se a transexual foi vítima de homofobia.

Alto índice de violência e exclusão

Foram mortas 868 travestis e transexuais nos últimos oito anos no Brasil. Segundo os dados, o país é o recordista de homicídios de pessoas transgêneros. O índice, divulgado pela ONG Transgender Europe (TGEu), em novembro de 2016, mostra a violência e exclusão dessa parcela da sociedade no Brasil.

Com dificuldades para assumirem sua identidade, com riscos frequentes de serem vítimas de violência, com problemas para acessar serviços de saúde, excluídas do mercado de trabalho, hostilizadas nas escolas e núcleos familiares.

Com esse quadro, os transgêneros tem uma probabilidade de morrerem muito precocemente. Dados da União Nacional LGBT, afirmam que o tempo médio de vida de uma pessoa trans no Brasil é de apenas 35 anos, enquanto a expectativa de vida da população em geral é de 75,5 anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

*Com informações do G1

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