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Adolescente que atirou em Isabele é internada em unidade socioeducativa

A juíza da Vara da Criança e da Juventude de Mato Grosso, Cristiane Padim, atendeu ao pedido do Ministério Público Estadual (MPE), e determinou a internação da adolescente de 15 anos que atirou em Isabele Guimarães Ramos. A jovem se apresentou ontem (15) à noite na Delegacia Especializada do Adolescente. As informações são do G1.

Conforme a reportagem, o MPE compreendeu que a adolescente praticou ato infracional análogo ao crime de homicídio doloso. Isabele morreu após ser atingida por um tiro no rosto em 12 de agosto deste ano, em um condomínio fechado de Cuiabá. Durante a apuração do caso, a adolescente que fez o disparo apontou que a ação foi involuntária.

A defesa da adolescente ressaltou ao G1 que entrará com pedido de habeas corpus. A medida buscará reverter a decisão que estabeleceu a internação.

ECA prevê internação

Conforme o G1, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) aponta internação para casos em que menores praticam atos infracionais análogos à crimes hediondos. Dentre eles: estupro e homicídio qualificado.

De acordo com a matéria, a Polícia Civil ouviu a amiga da vítima após o ocorrido. A adolescente explicou que subiu para guardar a arma, a pedido do pai, que estava no térreo. Isabele se encontrava no andar de cima. A arma estava carregada e dentro de uma maleta, case, junto com outra arma.

Ela acrescentou que uma das armas caiu no chão e quando foi tentar pegar perdeu o equilíbrio ao levantar o objeto, que disparou em Isabele, que estaria do lado de fora do banheiro.

Conforme o G1, a versão da adolescente foi refutada pela perícia. A polícia ressalta que o relato era incompatível com a ocasião. Segundo a corporação, a conduta da jovem foi dolosa, por ter ao menos assumido o risco de matar Isabele.

Namorado da adolescente foi indiciado

De acordo com a matéria, o namorado da adolescente também foi indiciado. O jovem de 16 anos levou as armas para a casa da namorada, conforme o G1. A ação por ato infracional análogo ao porte ilegal de armas de fogo ocorreu porque circulou armado sem autorização, como realça a publicação.

Segundo a reportagem, as armas eram do pai do jovem. Ele foi indiciado por omissão de cautela na guarda de arma de fogo. De acordo com a polícia, ele pontuou não saber que os objetos foram levados pelo filho.

Conforme o G1, tanto a família da adolescente que disparou, quanto à do namorado, praticam tiro esportivo.

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