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O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, responsável pela pasta, utilizou entre janeiro e agosto cerca de R$ 105 mil em ações orçamentárias disponíveis para o ano em política ambiental.
Consta nos dados de um estudo realizado pelo Observatório do Clima, que declarou que este número confere 0,4% do orçamento autorizado em iniciativas referentes à mudança climática, à proteção da biodiversidade e o aumento da qualidade ambiental urbana, por exemplo.
A organização apurou informações do Sistema Integrado de Orçamento e Planejamento (Siop) e, repassou que a análise se baseia em ações "finalísticas", que o ministério pode gastar de forma opcional, com programas que tenham relação com as metas do governo. Na contagem, não há pagamento de salários, aluguéis e gastos com autarquias (Ibama, Instituto Chico Mendes, Jardim Botânico do Rio).
Conforme o site Uol, em nota técnica o Observatório afirmou que "ponderada a execução orçamentária, o projeto em curso é não fazer política ambiental, seja paralisando o que vinha sendo feito, seja não iniciando novos projetos que tenham a devida concretude".
De acordo com Suely Araújo, especialista em políticas públicas do Observatório do Clima, ao site da entidade "O valor de execução é tão baixo que impressiona. Os números indicam que não estamos longe do plano inicial de Jair Bolsonaro de extingir o Ministério do Meio Ambiente, porque na prática a pasta está parada".
