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Blogueira é presa suspeita de vender cosméticos falsificados para todo país

A Polícia Civil de Belo Horizonte prendeu quatro pessoas da mesma família por suspeita de falsificação de cosméticos e venda de produtos adulterados para todo o Brasil. A prisão aconteceu em Contagem, na Região Metropolitana da capital. A blogueira Rafaela Braga, de 21 anos, é apontada pelos investigadores como a principal suspeita.

Segundo a polícia, a jovem que tem milhares de seguidores nas redes sociais, se passava por estudante de biomedicina e dizia ter criado métodos exclusivos, principalmente para tratamento de melasmas. Só em um dos perfis, a moça é seguida por cerca de 70 mil pessoas. 

Além dela, o pai, a mãe e o marido também foram detidos em flagrante na semana passada durante cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos.

De acordo com a polícia, as investigações tiveram início há cerca de 1 mês. Além de consumidores, empresas estão entre as vítimas dos investigados, que não tiveram os nomes divulgados pela polícia.

Rafaela Braga era dona de uma clínica de estética na cidade da Região Metropolitana. A suspeita é de que além dela vender os produtos falsificados no estabelecimento, a jovem ainda vendia pela internet e também durante cursos que a suspeita ministrava de forma presencial e online.

Segundo a polícia, pelas aulas, a jovem chegava a cobrar até de R$ 5 mil. Já os kits de produtos eram vendidos por cerca de R$ 1,5 mil.

Cosméticos falsificados

A investigações apontam que a blogueira, que atuava no ramo de estética desde os 15 anos, e os familiares agiam de várias formas na falsificação dos produtos. A polícia chegou a localizar um laboratório clandestino na passada, onde seria usado para realizar a adulteração dos produtos.

Polícia encontrou laboratório clandestino usado para a falsificação dos produtos - Foto: Polícia Civil/Divulgação

A jovem, conforme os investigadores, chegou a ter uma linha de cosméticos licenciada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas até mesmo esses produtos seriam alvo de adulteração.

"Ela adulterava, em si, o produto, colocando no produto original o rótulo dela e colocando outro cosmético lá dentro. Como ela também pegava o produto original de uma outra empresa e colocava somente o rótulo dela”, disse a delegada Andrea Pochmann, ao G1.

O material encontrado pelos investigadores foi encaminhado para a vigilância sanitária. Vítimas chegaram a relatar que sofreram danos com o uso dos cosméticos, como queimaduras no rosto.

A jovem negou as suspeitas e disse à polícia que tinha todas as autorizações. Após a prisão, os detidos ficaram em silêncio.

*Com informações do G1.

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