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Jovem acusa diretor de chantagem sexual para manter emprego em hospital

A coordenadora de Saúde Priscila Lima, de 32 anos, registrou um boletim de ocorrência contra o diretor de Saúde de Pedro de Toledo, no interior de São Paulo, alegando que foi vítima de violência sexual. Segundo ela, seu então superior na época a levou para uma sala e a violentou dizendo que erram regras da casa para que mantivessem relação sexual.

Priscila afirma que foi trabalhar na cidade após a morte do ex-marido, que era médico e já trabalhou na região de Pedro de Toledo. Após o óbito dele, ela se viu em situação financeira difícil e segundo conta, como fazia faculdade de medicina no Paraguai, resolveu tentar um trabalho na ária da saúde no município e contou ao prefeito que que á ofereceu um cargo na área.

Ainda de acordo com Priscila, em dezembro do ano passado, foi à cidade fazer uma entrevista, e acabou contratada como coordenadora de Saúde, se mudando para Peruíbe, município vizinho a Pedro de Toledo para começar no novo cargo. Em seguida, já passou a atuar na função.

Após ser demitida do cargo por não aceitar mais as chantagens do diretor, a profissional compareceu à delegacia e registrou boletim de ocorrência contra o superior. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que o caso está sendo investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Peruíbe, que instaurou inquérito policial para apurar os crimes de violação sexual mediante fraude e assédio sexual. A investigação tramita em segredo de Justiça, por se tratar de crime sexual.

O diretor nega os fatos, e alega que trata-se de uma armação política para prejudicá-lo. Em nota, a Prefeitura de Pedro de Toledo informou que a administração não recebeu qualquer denúncia sobre o assunto em questão. A administração municipal também alega que, considerando que não existe qualquer denúncia formal contra o diretor de Saúde, e que a administração deve agir em respeito ao sacrossanto direito à ampla defesa, dentro do devido processo legal, garantidos os direitos constitucionais do contraditório e da ampla defesa, a administração entendeu por bem manter o diretor no cargo até que exista algo que de fato o desabone.

Segundo informações do G1

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