Home / Cidades

CIDADES

Aluno trans sofre preconceito em escola ao ser impedido de usar banheiro

Um aluno transgênero considera ter sofrido preconceito ao ser impedido de usar banheiro em escola que frequenta em Rio Verde, Goiás. A coordenadora da escola, segundo ele, teria o impedido de usar os sanitários feminino ou masculino alegando que o aluno não se enquadrava em nenhum deles, mas que seria aberto o reservado para cadeirante.

"Na hora eu senti que era um lixo", desabafa o adolescente de 14 anos, que não quis se identificar. A escola nega que tenha tratado de forma preconceituosa o estudante.

O aluno está na 6ª série da Escola Estadual Eugênio Jardim, onde começou a estudar no início deste ano e já vinha sofrendo bullying e preconceito por parte de outros alunos ao usar o banheiro masculino.

“No começo, quando eu falei com a diretora, ela perguntou qual banheiro eu usava na outra escola. Eu falei que era o masculino e ela falou: ‘então você vai usar o masculino, sem problema’”, contou o estudante.

Para evitar ser vítima de preconceito por parte dos colegas, o aluno que nasceu com o sexo feminino, mas se identifica com o gênero masculino até tentou usar o banheiro feminino. “A coordenadora me chamou falando que eu não poderia usar nem o feminino e nem o masculino. Ela abriria a porta do banheiro dos cadeirantes para usar quando fosse necessário”.

A mãe do aluno indignada com a situação conversou com a coordenadora e disse ''que não aceitaria ele usar um banheiro de cadeirante porque ele não é cadeirante. Ele iria usar o banheiro dos meninos e que caberia a ela gerir a situação dentro da escola''.

Em defesa ao adolescente, alguns alunos fizeram um ato com faixas e cartazes contra o preconceito. Após o caso, a mãe disse que o filho voltou a usar o banheiro masculino e vai ser acompanhado por um psicólogo.

Segundo a coordenadora regional de educação, Karen Proto "não houve preconceito dentro da escola”, já que segundo ela “foi dada a opção de qual banheiro ele escolheria. Ele escolheu usar sempre o masculino. A coordenadora somente o advertiu por estar fora da sala por estar em um momento inoportuno. A escola tem regras e cabe a todos os alunos."

*Com informações do G1

Leia também:

  

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias