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Tarifas bancárias tem variação de 452% diz pesquisa do Procon Goiás

O Procon Goiás divulgou nesta sexta-feira (7) que o preço das tarifas bancárias subiu em média 3,57% em comparação ao último levantamento feito pelo órgão em agosto do ano passado. Conforme os números, o índice no acumulado dos últimos seis meses da inflação medidos pelo IPCA do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) ficou em 2,03%.

Os números mostram ainda que algumas tarifas tiveram um aumento médio que chamou a atenção. Conforme os dados as tarifas dos saques feitos pelos Terminais de Auto Atendimento (TAA) passou de R$ 2,85 para R$ 3,16 com um aumento de 10,96%.

Oito agências bancárias foram visitadas pelos Procon Goiás entre os dias 3 e 5 do mês corrente para fazer o levantamento dos preços cobrados nas tarifas de Conta Corrente/Poupança e do cartão de crédito. Os números mostram que os valores máximos coletados são válidos para os bancos em todo o país.

A pesquisa levantou os preços de 28 tipos de serviços que são considerados prioritários nas contas corrente e poupança, e sete em serviços cobrados com o uso do cartão de crédito.

Confira a tabela que mostra o aumentou ou a diminuição de algumas tarifas:

A diferença nas tarifas bancárias de um banco para o outro pode chegar a 452%

Os números apontam também a variação das tarifas de um banco para o outro. Conforme os dados divulgados os números são referentes aos valores cobrados em caso do consumidor exceder a quantidade de eventos disponíveis em seu pacote de serviço, ou extrapolar o número de eventos gratuitos nos serviços essenciais.

Para fazer o cálculo das variações entre o maior e o menor preço, os pesquisadores levaram em consideração serviços que não são cobrados por alguns bancos. Por exemplo a Caixa Econômica Federal não cobra pela confecção de cadastro, fornecimento da 2ª via do cartão de débito e depósito identificado.

Durante o levantamento feito pelo Procon Goiás, a maior variação foi verificada na tarifa de transferência entre contas da própria instituição no guichê de atendimento que pode chegar a 452%, ou seja ser cobrado entre R$ 1,25 e R$ 690.

A pesquisa mostra ainda que existe um aumento significativo quando o consumidor deixa de usar o caixa eletrônico para o usar o guichê.

A variação pode chegar a 527,27% caso o correntista opte pelo atendimento pessoal em transferências entre contas da mesma instituição. As transferências por DOC também registraram um aumento que pode chegar a 120% ou seja uma transferência de R$ 10,00 e R$ 22,00 no guichê de atendimento pessoal.

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