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Hospital esclarece que pandemia está sob controle na Capital

Um áudio do médico Hugo Frota, proprietário do Hospital São Francisco, em Goiânia, viralizou na tarde de quinta-feira, 25, com sua opinião pessoal sobre como a pandemia tem se espalhado nas cidades.

“De ontem para cá, nosso hospital esgotou drasticamente os leitos de UTI. Temos cinco médicos nossos com Covid, sendo um bastante grave. E 32 funcionários hoje com Covid”.

Em entrevista ao DM, ele confirmou o áudio, mas deixou claro que se tratava de uma opinião pessoal, através de sua experiência, sem qualquer interesse de alarme.   

No mesmo dia, um dos filhos do médico também publicou um áudio nos aplicativos para tranquilizar a população e usuários do sistema de saúde: “Perguntaram sobre o áudio, como sendo do meu pai, Hugo Frota...Realmente é dele. Mas têm umas confusões aí de interpretação. É para esclarecer aqui: ele enviou o áudio para um grupo de fazendeiros lá de Cuiabá, que ele tem relacionamento, devido uma fazenda no Mato Grosso. Eles perguntaram como estava a situação aqui.”

“Dos mais ou menos 100 leitos, temos uma área separada para Covid, são vinte e poucos leitos. Essa ala que está ficando lotada. Não é o hospital inteiro que está lotado. E sim a ala para Covid”, esclarece.

De acordo com o filho de Frota, aumentaram muitos casos no pronto socorro e realmente Goiânia estaria próxima do pico, como várias capitais. “Mas a maioria dos pacientes tem melhorado. Vem para o pronto socorro e volta para casa. Poucos vão para UTI. É para tranquilizar um pouco”, esclareceu.

O Hospital São Francisco, portanto, teria, outras UTIs para doenças que não Covid-19, além de informar que existe uma normalidade no atendimento, dentro da alta demanda da pandemia. No áudio, se esclarece ainda que seria possível aumentar, caso exista necessidade, o número geral de UTI's do hospital, para atender os pacientes da unidade.

PREFEITURA

Dentro do sistema de saúde pública de Goiânia, conforme a secretária Fátima Mrué, existe um aumento de demanda, mas ela esclarece que o atendimento das pessoas infectadas está  bastante controlado.

A abertura de comércio no município também tem sido responsável, com normas rígidas baixadas em decreto assinado pelo prefeito Iris Rezende, que coteja a questão sanitária, mas também econômica.

"Nós temos taxa de ocupação de leitos de UTI bem mais confortável, em torno de 80%, e de enfermaria 84%. Isso porque a gente já vem de um processo de compra de leitos, inclusive do setor privado, com recursos próprios”.

Mrué esclarece que a ampliação de leitos próprios de UTI - 48 na Maternidade Célia Câmara, além dos 98 leitos contratados de outras unidades em Goiânia - já aumentaram a margem de segurança para a população.

Goiânia continua a ser, dentre as capitais, uma das melhores colocadas no ranking dos números da Covid-19.

Caso ocorra qualquer descontrole, explica a médica, a Prefeitura poderá agir na flexibilização: “Até hoje nós conseguimos dar assistência a todos que precisaram, não tivemos na rede pública municipal de saúde nenhum paciente aguardando mais do que 24 horas para entrar num leito de UTI ou de enfermaria”.

Por fim, a secretária Fátima Mrué disse que a Prefeitura está consciente de que diante de qualquer cenário de saturação do sistema de saúde poderá fechar tudo novamente (o comércio), até mais do que estava.

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