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MP: homem considerado maior estuprador em série de Goiás é condenado a 9 anos de prisão

Wellington Ribeiro da Silva, considerado o maior estuprador em série de Goiás, foi condenado a nove anos de prisão por um estupro que aconteceu em 2016 em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. o homem foi indiciado por 31 outros estupros e está preso na Penitenciária Odenir Guimarães (POG). A medida ainda cabe recurso.

A audiência foi feita através de vídeo conferência, portanto Wellington participou do julgamento em conexão de dentro da própria POG.

Em nota a defensoria pública informou que "atua na defesa do sr. Welinton Ribeiro da Silva, em processo sigiloso, sobre o qual não faremos comentário, respeitando-se o art. 234-B do Código Penal".

O acusado admitiu há um ano atrás que cometia os crimes sempre usando o capacete de moto.

De acordo com a denúncia do crime que foi julgado, a vítima é uma mulher que estava saindo de uma escola na Vila Romana, em Aparecida de Goiânia, quando foi abordada pelo autor do crime.

Segundo o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), Wellington estava sentado em sua moto usando o aparelho celular quando viu a vítima passar, sacou a arma e apontou para a cabeça dela anunciando um assalto.

A ocorrência ainda informa que o autor abordou a vítima pelas costas e a ameaçou de morte caso ela se virasse. Também consta que o homem pediu o celular e aliança da mulher, mas ela não tinha nenhum dos dois.

Segundo a polícia os primeiros estupros foram registrados em 2008. Já em 2011, Wellington chegou a ser preso depois de violentar uma mulher e a filha dela, recém-nascida, que tinha apenas cinco meses de vida.

Nessa época, ele foi levado para o Mato Grosso porque lá respondia por outros crimes como assaltos e assassinatos. Também havia uma condenação de 57 anos de prisão pela morte de uma mulher e os dois filhos. Mas, em 2013, ele conseguiu fugir da prisão e voltou a Goiás.

De acordo com a polícia, o criminoso traçou muitas estrategias para não ser pego, ele não tinha conta em banco, não usava redes sociais nem smartphones e ainda roubava identidades de pessoas que se pareciam com ele para usar os documentos e despistar a polícia.

A delegada Ana Paula Machado, responsável pelo caso na época, afirmou que Wellington "É um homem de altíssima periculosidade, de uma frieza que nos chama muito a atenção. Um cara perverso, que tenta se passar por alguém que tem problemas psiquiátricos. Nós requisitamos o laudo psicológico, e a Polícia Civil pode afirmar, por meio deste exame, que ele tem plena capacidade de responder por seus atos”.

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