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Família de bebê relata espera de 7 meses para tratar hérnia inguinal, em Goiânia

A mãe da criança, Ana Caroliny Vitalino, relata que espera há sete meses por uma consulta na rede pública municipal de saúde, em Goiânia, com um cirurgião pediátrico para avaliar e retirar, por meio de cirurgia, uma hérnia inguinal que cresce a cada dia no órgão genital do bebê Benjamin Silva Vitalino. Segundo Caroliny, o caroço já cresceu muito nos últimos meses e diz sofrer ao ver a criança sentindo dores.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia informou, na segunda-feira (12), que, conforme relatado pela Central de Regulação "o paciente já foi avaliado e será agendada a cirurgia conforme cronologia e oferta de vagas". Quanto ao tempo de espera para realizar a consulta, a pasta comentou que "vai de acordo com a disponibilidade e oferta de vagas" e que "foi feita uma avaliação médica e o mesmo aprovou para ser feita a cirurgia".

De acordo com Caroliny, a hérnia surgiu como um pequeno caroço ainda em março deste ano. Desde então, a mãe peregrina pelas redes pública municipal e estadual para conseguir a cirurgia para o filho. Ela relata que quando entra em contato com o posto de saúde onde solicitou o procedimento, recebe apenas desculpas, que atrasam ainda mais o tratamento.

"[Dizem que] essas coisas não estão saindo assim por causa da pandemia. É demorado porque não é de urgência", desabafa.

A mãe ainda conta que médicos do Hospital Materno Infantil (HMI), da rede estadual, disseram que fariam a cirurgia só se a hérnia "prendesse e estourasse". Porém, ela acredita que "ele não aguentaria essa dor".

"Levei ao Cais de Campinas. Chegando lá, eles disseram que precisava de cirurgia e encaminharam para o Hospital Materno Infantil. Chegando no Materno, eles falaram que precisava mesmo, mas teria que ser na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), porque não era de emergência", conta a mãe da criança.

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