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Caso Rhuan: assassinas podem ter servido partes do corpo do menino à irmã

Na última quarta-feira (25), por meio do Tribunal do Júri de Samambaia, a Justiça encerrou o caso do garoto Rhuan Maycon da Silva Castro, de 9 anos, morto pela mãe, Rosana Auri da Silva Cândido, de 30 anos, e sua companheira, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno, de 29 anos. Ambas foram condenadas e receberam penas que ultrapassam 130 anos de prisão, caso somadas.

O assassinato brutal da criança que foi degolada viva e esquartejada ocorreu em 31 de maio do ano passado, na casa da família localizada na região administrativa de Samambaia Norte, no Distrito Federal.

Alguns detalhes sobre o caso permaneciam em sigilo até que o processo criminal fosse transitado em julgado. No entanto, com a finalização do caso novos detalhes se tornaram de conhecimento público e o conteúdo revela a crueldade do assassinato do menino.

Rhuan sofreu tortura e mutilações antes da morte

De acordo com uma publicação do Metrópoles, os investigadores da Polícia Civil e peritos do Instituto Médico Legal (IML) suspeitam que partes do corpo do garoto que não foram encontradas possam ter sido servidas, durante o jantar, para a filha de Kacyla, de 8 anos.

Na época que ocorreu o crime, a garota foi levada para a 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia) e apresentou fortes enjoos além de recusar qualquer tipo de alimento. Questionada pelos agentes sobre o que poderia ter provocado o enjoo ela respondeu que tinham sido torradas com ketchup.

“Não havia torradas nem ketchup na casa nem na geladeira, e muito menos no lixo. Nunca encontramos qualquer embalagem desses produtos”, afirmou um investigador que vasculhou a residência em entrevista ao site.

Além de esfaquearem Rhuan ao menos 12 vezes, a mãe usou uma faca tipo peixeira e um martelo para degolar o filho. Rosana tentou também arrancar os globos oculares dele. O laudo do IML aponta que a cabeça foi arrancada quando a vítima ainda possuía sinais vitais. A caixa torácica foi aberta e o intestino foi retirado. “A mãe disse que chegou a cozinhar os intestinos”, afirmou um policial.

Em depoimento, uma das autoras confessou que iria fritar a pele, cortar a carne do menino em cubos, assá-los e depois jogar os restos pela privada e em redes de esgoto da cidade. Além disso, os ossos seriam triturados para terem o mesmo destino. A churrasqueira da casa foi usada para assar partes do corpo do garoto.

Para o delegado Cícero Jairo Vasconcelos, Rhuan teve uma vida de martírio. “Com certeza esse é um dos crimes mais bárbaros e violentos já ocorridos no DF. A criança sofreu mutilações horríveis, mesmo anos antes de morrer, quando teve o pênis decepado pelas duas autoras”, explicou.

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