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RJ: Carro de candidato a vereador é atingido por disparos de fuzil e duas pessoas morrem

Na noite da última segunda-feira (02) o vereador carioca e candidato à reeleição Zico Bacana (PODE) foi baleado no bairro de Marechal Hermes, na zona norte do Rio de Janeiro. Atingido de raspão na cabeça, Zico, afirma ter sido vítima de uma tentativa de homicídio. Duas pessoas morreram durante o tiroteio.

Em entrevista à TV Globo, o vereador disse: "O que aconteceu foi realmente tentativa de homicídio. Eu não posso dizer pra você da onde veio, da forma que aconteceu. Foi muito rápido. Vários disparos que foram efetuados", afirmou.

O carro do candidato à reeleição foi alvejado por cerca de 15 disparos de fuzil. Além de Zico, mais quatro pessoas foram baleadas, e duas acabaram morrendo. Um dos mortos foi reconhecido como um dos criminosos que participaram da ação. O outro morto era o cliente de um bar, vítima de bala perdida, identificado como Valmir Clerir Sampaio Bandeira.

O Vereador e os outros dois feridos foram levados ao Hospital Carlos Chagas, no mesmo bairro onde aconteceu o crime, atendidos e liberados. Eles foram identificados como Douglas Alberto Leite de Santana e Magno de Moura Matos.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital. Nesta manhã os agentes fazem diligências para tentar identificar os autores do crime.

Suspeita de atentado por motivações políticas

A assessoria de imprensa do vereador afirmou pouco tempo depois do ocorrido, que o caso parece se tratar de "um atentado, em circunstâncias estranhas".

Para o G1 Zico disse que não vinha sofrendo ameaças. Na Delegacia de Homicídios (DH) da Capital, ele prestou depoimento por cerca de três horas e pediu para que seja feita a reconstituição do episódio. A DH informou que um novo depoimento será marcado.

Na tarde de segunda-feira (2), horas antes do atentado, ele participou de uma partida de futebol, também em Ricardo de Albuquerque, e postou foto nas redes sociais. No mesmo dia o vereador já havia trabalhado na sua campanha para reeleição.

O político que é ex-policial militar, foi citado na CPI das Milícias, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), em 2008, como integrante do grupo organizado que atua nas favelas da Palmeirinha e da Eternit, em Guadalupe, na zona oeste do Rio.

Uma estimativa feita de janeiro até agora, mostra que pelo menos 76 brasileiros foram assassinados por motivações políticas. De acordo com Estadão, que monitora casos de assassinatos de agentes políticos ocorridos desde 1978 com a Lei de Anistia, em 1979, o Rio de Janeiro é o Estado com mais mortes políticas no País.

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