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MP e Polícia Civil deflagram operação contra compra de crédito de vales-refeição

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio de Janeiro, e da Polícia Civil, realizaram, nesta terça-feira (25), a operação " Compro Tíquetes ". No total doze pessoas foram denunciadas pelo MP.

O objetivo da ação é de cumprir sete mandados de busca e apreensão contra uma quadrilha que realiza a compra ilegal de créditos de vales-refeição .

Os agentes estiveram em endereços ligados ao suposto chefe do bando, da esposa dele e de outros integrantes bando, alguns que funcionavam como "laranjas".

A investigação sobre o grupo começou num inquérito da 13ª DP que apurava uma informação sobre menores de idade, residentes nas comunidades do Pavão-Pavãozinho, em Ipanema, e no Complexo do Chapadão, na Zona Norte, que estariam assaltando nas imediações da Zona Sul de Copacabana.

O material roubado era repassado a dois comércios clandestinos, que funcionavam comprando ouro e outros bens, na Pavuna e em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Segundo as investigações, também trocavam créditos de vales-refeição por dinheiro vivo, cobrando um percentual abusivo.

Uma das denunciadas foi flagrada pela polícia atuando como "gerente", no local as equipes e apreenderam banners com a inscrição "Compro Tíquetes", máquinas para cartões bancários, vales-refeição, cartões de benefícios, dinheiro, comprovantes de transação financeira realizada nas máquinas de cartões, porta-documentos onde estava escrito "tíquetes/cartão", além de diversas anotações e documentos.

Segundo os agentes as máquinas para cartões bancários emitiam comprovantes de pagamento em nome de uma pessoa jurídica. As duas forneciam endereços fraudulentos de sua localização, atuando como fachada e empresas-fantasmas, registradas em nomes de "laranjas", informou a Polícia Civil.

Os investigadores informaram que empresas do ramo alimentício eram usadas pelo chefe da quadrilha para viabilizar a atividade comercial irregular, as transações simuladas e a receptação de bens roubados.

Todos são investigados pelos crimes de lavagem de dinheiro, usura, estelionato e receptação, além de outras fraudes documentais e tributárias.

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