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Empresário alvo de prisão recebe PF a tiros durante operação no Amazonas

A Polícia Federal foi recebida a tiros hoje antes de conseguir prender o empresário Nilton Costa Lins Júnior, investigado em operação que apura desvios de dinheiro no combate ao coronavírus no Amazonas. O governador do estado, Wilson Lima (PSC), e o secretário de Saúde do estado, Marcellus Campêlo, também estão entre os investigados.

Segundo informações do UOL, ninguém se feriu na ação. A subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo disse aos ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que um "filho" de Nilton Lins poderia ter efetuado os disparos. A informação ainda não foi confirmada.

Empresário Nilton Costa Lins Júnior, alvo da operação

João Carlos Cavalcante, advogado do empresário Nilton Lins, negou que houve troca de tiros e disse que ainda estudava o corrido. "Ainda estamos nos inteirando da situação e, quando tivermos maiores informações, comunicamos", disse Calvalcante.

Os mandados de busca e apreensão não tinham sido cumpridos até o final da manhã. Faltava ainda prender Campêlo.

Lindôra Araújo classificou o que aconteceu como uma situação perigosa e constrangedora. De acordo com a subprocuradora-geral da República, em 30 anos de carreira, nunca se deparou como uma situação como a que ocorreu em Manaus. "Como foi uma situação muito sui generis, uma situação dessas, nunca tinha visto acontecer...".

Operação

O empresário Nilton Costa Lins Júnior é dono do Hospital Nilton Lins, em Manaus. A instituição foi alugada pelo governo estadual para funcionar como hospital de campanha para pacientes com o novo coronavírus.

A operação está na quarta fase, cumprindo hoje ao todo 25 mandados contra investigados suspeitos por desvios de dinheiro no estado. O governador Wilson Lima já foi denunciado ao STJ duas vezes. A primeira acusação seria analisada pelos ministros hoje, mas ela acabou retirada da pauta.

A ação desta quarta-feira (2) foi autorizada pelo ministro do STJ Francisco Falcão, em Manaus e Porto Alegre, que cumpre 19 mandados de busca e apreensão e seis de prisão temporária (com prazo de cinco dias).

*Com informações do Uol.

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