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Uma mulher interrompeu a aula online de uma professora em uma escola particular de Goiânia. Uma câmera registrou quando a mãe de um aluno reagiu ao ouvir a profissional dizer que não há fraudes nas urnas eletrônicas, no entanto, esta fala não consta no vídeo.
A mãe afirmou à professora que existem várias provas de fraudes na urnas, e que seria errado dizer que o contrário. Ainda alegou que as crianças e adolescentes precisam aprender a ver os dois lados das informações e não receber informações parciais ou ideias implícitas.
A docente explicou ter pontuado que as últimas eleições foram realizadas por voto eletrônico. E que afirmou que a questão política é algo pessoal e que a mãe havia entendido de forma equivocada. A mãe, voltou a afirmar que a urna é fraudulenta e que isso já foi comprovado.
Flávio Roberto de Castro, professor e presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino Goiânia afirmou ter sido uma invasão por parte da mãe, já que é necessário um convite para a participação de pais.
Conforme o presidente, há critérios mesmo que a aula esteja de forma remota, pois o docente planeja a aula e precisa cumprir. Também pontuou que há formas mais apropriadas para reclamações ou questionamentos.
O presidente explicou é de direito dos pais questionar e investigar a política das instituições que os filhos estudam. No entanto, devem ir à escola e comunicar formalmente a direção e a coordenação sobre alguma situação de descordância ou desconforto quanto ao posicionamento disciplinar da escola.
Também contou que no início da pandemia, com o estudo remoto, os pais questionavam, mas divergências políticas entre professores e alunos sempre existiram. No entanto, disse que sua preocupação é quando as divergências não são resolvidas racionalmente.
*Com informações do Mais Goiás
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