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Motorista de 56 anos foi enterrado por engano nesta quinta-feira, 16, após o Instituto Médico Legal (IML) liberar o corpo no lugar de outro homem em Anápolis. O caso está sendo investigado pelo órgão interna, enquanto os familiares, indignados, lutam para desenterrar o cadáver.
Segundo Ricardo Matos, o superintendente-adjunto da Polícia Técnico-Científica de Goiás, o corpo de Marcos Antônio de Souza foi liberado no lugar de Ademir Souza, e sepultado em seguida, em um cemitério do município. Ele afirma que os corpos já haviam sido devidamente identificados, no entanto, houve erro no momento de liberar à família.
O motorista Marcos Antônio morreu após acidente com uma máquina lixadeira que causou um corte profundo em seu pescoço. Enquanto, a causa da morte de Ademir não foi divulgada pelo instituto.
Miriam, parente de Ademir acompanhou a liberação do corpo de Marcos Antônio como se fosse o familiar dela, a esposa do motorista notou o erro.
O superintendente afirma que o importante é minimizar o sofrimento dos familiares, e que o foco deve ser desenterrar o corpo de Marcos Antônio, para que realizem o sepultamento, o que depende de autorização judicial.
Segundo informações do Metrópoles, o corpo de Ademir poderá ser enterrado somente após novos exames de identificação dos corpos.
Após investigação, o IML deverá suspender o servidor responsável, e caso a família processe à Justiça, o funcionário provavelmente pagará uma indenização às vítimas.
