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Aluno autista tem matrícula negada em curso de medicina da UFJ após instituição entender que ele não é pardo

Elizeu Augusto de Freitas, de 19 anos, autista e autodeclarado pardo, passou em primeiro lugar na categoria L10 no Sistema de de Seleção Unificada (SiSu), para o curso de medicina na Universidade Federal de Jataí (UFJ), mas foi impedido de fazer a matrícula porque a banca considerou que ele não tinha fenótipo de pardo.

"Minha mãe é negra e meu pai é pardo. Eles estavam procurando características físicas, como lábios carnudos, mas mesmo minha mãe, que é negra, não tem", afirma Elizeu.

Em nota, a UFJ informou que todas as pessoas que se inscrevem nas modalidades de reserva de vagas destinadas a pessoas pretas, pardas ou indígenas são avaliadas pela Comissão Permanente de Heteroidentificação.

"Num segundo momento, após recurso impetrado pelo candidato, ele foi entrevistado por três outros membros da Comissão de Heteroidentificação e teve, novamente, sua participação nas cotas étnico-raciaisindeferida", diz.

Com informações do O Popular

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